Uma sexta-feira nada comum
A Claudia havia comentado que teríamos um churrasco em casa, na sexta 02/12, pro pessoal do consulado. Eu imaginei que viriam as mesmas pessoas que estavam no Thanksgiving e fiquei pensando porque fazer aqui se a nossa casa é uma das menores do povo do consulado... Mas resolvi não perguntar. Fiquei feliz que teríamos festa – acho que é por isso que todo mundo pensa que brasileiro é festeiro – e fiquei pensando que teria aquele casal que fala português para eu conversar com eles.
Paralelamente era o último dia de aula do Leo, ele teve um piquenique na escola e saiu as 10:30h. Fui buscá-lo nessa hora, encontrei com a Claudia lá e perguntei se ela precisaria que eu fizesse alguma coisa para adiantar o churrasco. Ela me disse que não que eles sairiam às 13h do consulado e que o pessoal ia trazer tudo.
No final ela comprou uma melancia e fizemos salada de melancia. Parece uma coisa estranha, mas ficou deliciosa: melancia, cebola, queijo de cabra, azeite e sal. ADOREI!
Também havia salgadinhos e o pessoal começou a assar as carnes – frango, cordeiro e linguiça. A mulherada trouxe mais saladas e sobremesas. Acho que havia umas 15 pessoas aqui em casa, todos falando inglês. Tinha sul africanos, americanos, um indiano, eu – brasileira – e até uma egípcia, esposa de um americano que trabalha com a Claudia. O casal que fala português não veio e a maioria que estava aqui não estava no Thanksgiving.
Depois a Claudia me explicou que essas pessoas são do departamento dela, ela é a chefe deles e fez a festa de final de ano para eles. Só o departamento dela saiu as 13h para o churras, os demais ficaram trabalhando normalmente.
O pessoal é super gente boa! Conversei bastante com todos! Todos foram pacientes e conversaram devagar comigo, a Claudia contou que eu estou aprendendo inglês. O Leo se comportou super bem e não mandou ninguém embora de casa – ele tinha esse costume até eu chegar.
O “almoço” ficou pronto só as 17h, eu já tinha enfiado morango, sorvete, salgadinho e tudo o que estava na minha frente no Leo porque ele vai ficando com fome e fica chato e chorão. Assim, pelo menos, ele não sentiria fome e eu evitava os “efeitos colaterais”. Quando colocaram as carnes na mesa eu não sabia que era cordeiro – parecia muito carne de porco – e estávamos a Claudia, a egípcia e eu conversando em inglês. Daí eu perguntei, em inglês, se o cordeiro era porco. Só que segundo a Claudia eu não falei PIG, eu falei PIGGY – que seria como porquinho. A egípcia não se conteve e começou a rir. A Claudia me disse que não, que era cordeiro e que eu deveria usar a expressão PORK. Depois conversamos e ela falou que realmente soou muito engraçado o jeito que eu perguntei. Seria alguma coisa do tipo: isso é carne de porquinho??? Confesso que na hora eu fiquei mortificada de vergonha! Odeio quando as pessoas riem de mim sem que eu entenda o que eu fiz de engraçado.
O resto do churras correu sem maiores problemas. Me diverti muito e depois que o pessoal parou de comer eu já fui colocando os pratos e copos na lava-louças, então quando todos foram embora – em torno das 20h – não havia quase sujeira nenhuma! Uma das mulheres, a Julia, se ofereceu para me ajudar com a louça, mas eu disse que não precisava – e não precisava mesmo. Mesmo assim quando ela viu que eu já tinha colocado tudo na lava-louças, ela ficou um pouco chateada e me perguntou porque eu não a chamei que ela me ajudaria. Achei super simpático da parte dela.
Também havia uma mulher, Nancy, ela é nossa vizinha, que trouxe sua cachorrinha, a Sophie. Ai, ela parecia minha mãe com a Bia. A Sophie não podia sair de perto dela nem pra fazer xixi que ela começa a procurá-la. E ficava perguntando para todo mundo se havia visto a Sophie, como se a cadelinha fosse um bebê de 1 ano e meio que precisa de cuidados 100% do tempo! Espero que minha mãe esteja melhor com ela, porque quando morávamos no Amadeu a Bia não podia dormir mais do que ½ hora sem ser interrompida pela minha mãe chamando ela. E, tadinha, ela atendia a minha mãe. Mesmo sabendo que não era nada, ela aparecia de onde estava e parecia que falava para minha mãe: “não se preocupe, eu não tenho para onde ir. Estou aqui”.
Bom, nem sei que horas fomos dormir, mas não foi tarde. Lá pela 1h da manhã o Leo acordou e imigrou para minha cama. Eu estava com muito sono. Não tive dúvidas: peguei ele e a Ruby e fomos pro quarto de hospedes. Eles dormiram rapidinho, mas a Ruby começou a roncar – sim, ela ronca alto – e eu a coloquei para fora do quarto! No sábado de manhã a Claudia me perguntou porque a Ruby havia ido dormir com ela!
#VaiCarol
Paralelamente era o último dia de aula do Leo, ele teve um piquenique na escola e saiu as 10:30h. Fui buscá-lo nessa hora, encontrei com a Claudia lá e perguntei se ela precisaria que eu fizesse alguma coisa para adiantar o churrasco. Ela me disse que não que eles sairiam às 13h do consulado e que o pessoal ia trazer tudo.
No final ela comprou uma melancia e fizemos salada de melancia. Parece uma coisa estranha, mas ficou deliciosa: melancia, cebola, queijo de cabra, azeite e sal. ADOREI!
Também havia salgadinhos e o pessoal começou a assar as carnes – frango, cordeiro e linguiça. A mulherada trouxe mais saladas e sobremesas. Acho que havia umas 15 pessoas aqui em casa, todos falando inglês. Tinha sul africanos, americanos, um indiano, eu – brasileira – e até uma egípcia, esposa de um americano que trabalha com a Claudia. O casal que fala português não veio e a maioria que estava aqui não estava no Thanksgiving.
Depois a Claudia me explicou que essas pessoas são do departamento dela, ela é a chefe deles e fez a festa de final de ano para eles. Só o departamento dela saiu as 13h para o churras, os demais ficaram trabalhando normalmente.
O pessoal é super gente boa! Conversei bastante com todos! Todos foram pacientes e conversaram devagar comigo, a Claudia contou que eu estou aprendendo inglês. O Leo se comportou super bem e não mandou ninguém embora de casa – ele tinha esse costume até eu chegar.
O “almoço” ficou pronto só as 17h, eu já tinha enfiado morango, sorvete, salgadinho e tudo o que estava na minha frente no Leo porque ele vai ficando com fome e fica chato e chorão. Assim, pelo menos, ele não sentiria fome e eu evitava os “efeitos colaterais”. Quando colocaram as carnes na mesa eu não sabia que era cordeiro – parecia muito carne de porco – e estávamos a Claudia, a egípcia e eu conversando em inglês. Daí eu perguntei, em inglês, se o cordeiro era porco. Só que segundo a Claudia eu não falei PIG, eu falei PIGGY – que seria como porquinho. A egípcia não se conteve e começou a rir. A Claudia me disse que não, que era cordeiro e que eu deveria usar a expressão PORK. Depois conversamos e ela falou que realmente soou muito engraçado o jeito que eu perguntei. Seria alguma coisa do tipo: isso é carne de porquinho??? Confesso que na hora eu fiquei mortificada de vergonha! Odeio quando as pessoas riem de mim sem que eu entenda o que eu fiz de engraçado.
O resto do churras correu sem maiores problemas. Me diverti muito e depois que o pessoal parou de comer eu já fui colocando os pratos e copos na lava-louças, então quando todos foram embora – em torno das 20h – não havia quase sujeira nenhuma! Uma das mulheres, a Julia, se ofereceu para me ajudar com a louça, mas eu disse que não precisava – e não precisava mesmo. Mesmo assim quando ela viu que eu já tinha colocado tudo na lava-louças, ela ficou um pouco chateada e me perguntou porque eu não a chamei que ela me ajudaria. Achei super simpático da parte dela.
Também havia uma mulher, Nancy, ela é nossa vizinha, que trouxe sua cachorrinha, a Sophie. Ai, ela parecia minha mãe com a Bia. A Sophie não podia sair de perto dela nem pra fazer xixi que ela começa a procurá-la. E ficava perguntando para todo mundo se havia visto a Sophie, como se a cadelinha fosse um bebê de 1 ano e meio que precisa de cuidados 100% do tempo! Espero que minha mãe esteja melhor com ela, porque quando morávamos no Amadeu a Bia não podia dormir mais do que ½ hora sem ser interrompida pela minha mãe chamando ela. E, tadinha, ela atendia a minha mãe. Mesmo sabendo que não era nada, ela aparecia de onde estava e parecia que falava para minha mãe: “não se preocupe, eu não tenho para onde ir. Estou aqui”.
Bom, nem sei que horas fomos dormir, mas não foi tarde. Lá pela 1h da manhã o Leo acordou e imigrou para minha cama. Eu estava com muito sono. Não tive dúvidas: peguei ele e a Ruby e fomos pro quarto de hospedes. Eles dormiram rapidinho, mas a Ruby começou a roncar – sim, ela ronca alto – e eu a coloquei para fora do quarto! No sábado de manhã a Claudia me perguntou porque a Ruby havia ido dormir com ela!
#VaiCarol
Eita quanto post!! Vou comentar todos aqui, ta bom? Como é o nome desse espetaculo de luz em ingles? Talvez até tenham outros videos no YT de gente que conseguiu upar hehe...
ResponderExcluirE os pinguins, que fofos! Bom, na verdade O PINGUIM daquela foto, né? E voce é mto medrosa! Eu teria colocado ele no colo e até feito carinho, mesmo correndo o risco de ganhar uma "tatuagem" feita por um pinguim! Até isso eu ia gostar pq ia servir de lembrança! Afinal onde aqui nesse Brasil tem pinguim assim que chega perto da gente??? Ai que inveja!!
E sobre seus "perrengues" com a lingua inglesa, não pode deixar se abater viu? Pior coisa pra quem quer aprender o idioma é ficar com vergonha, principalmente depois de passar por uma situação não muito legal... Mas ergue a cabeça que voce tá aí só tem 1 mes e já usou mais inglês que sua vida inteira aqui no Brasil! Logo logo voce vai estar tinindo, vai ver só!
Uma outra coisa q ia comentar era como voce só está conhecendo gente agradável né? Todos os pais e crianças voce descreve como adoráveis, gente boa... Isso é legal!
Ah, e uma última coisa? Como esse Leo gosta de tirar foto hein!? De duas, uma: ou ele sempre gostou mas a mãe dele nunca tirava, ou ele aprendeu a gostar agora porque voce tira o tempo todo!!!!! (turista japonesa hahah)
Bjs!
Vamos por partes: não sei o nome em inglês, mas a Claudia costuma fazer tradução literal, então tenta: Ligth Festival...
ResponderExcluirQuanto aos pinguins há recomendação por todos os lados para que não toquemos neles. Além do mais eu deveria ser o exemplo pra um pequenininho de 4 anos. Então mesmo que o pinguim tivesse trombado em mim, a minha parte adulta diz que eu não deveria tocar para dar o exemplo. :P
Quanto aos perrengues, acho que vai ser sempre assim... Eu até fico com vergonha na hora, mas depois passa e eu continuo falando...
E as pessoas, sim. Geralmente são pessoas legais, mas eu comentei a respeito daquela brasileira nojenta no aniversário do Felix - o amiguinho do Leo. Nem sempre todos são tão simpáticos comigo.
E o Leo.. Bom, ele começou a gostar de tirar fotos comigo... E ele sai sorrindo porque eu o ameaço: "se você não sorrir, eu não tiro mais fotos suas". E ele acredita, tadinho! Mas tenho 1 monte de fotos dele fazendo careta... Qualquer dia faço um post sobre isso! HEHE