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Folga extra!!!

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Um trabalho extra sempre é bom porque posso ganhar um dinheirinho a mais, mas não tem o que pague uma folga extra! Pelo contrário eu sempre gasto mais do que devia nesses dias! E hoje não foi diferente. Bom, você deve estar se perguntando do que eu to falando, afinal hoje é segunda-feira e não é minha folga. Mas a Claudia combinou de viajar com uma amiga dela daqui que tem uma menininha da idade do Leo – e os dois se adoram – e vão passar a noite fora, então estou de folga! Acordei com o Leo em torno das 8:30h. Ele ainda estava molinho, ficou enrolando na cama e eu também. Depois de um tempo ele e a Ruby vieram pra minha cama. Às 9h o despertador da Claudia tocou e quando eu ouvi que ela estava de pé, chamei ela pra ver a cena. Estávamos os três completamente tortos na minha cama, mas não estava desconfortável, até que estava gostoso. Depois disso levantamos. Me arrumei, arrumei o Leo, tomamos café da manhã e eu perguntei pra Claudia se eu podia sair um pouco antes dela, ela falo...

Miriam's Song

Tudo o que eu li nesse livro me deixou muito impressionada, é muito além do que eu aprendi na escola, muito além das minhas pesquisas na internet e, às vezes, até mais cruel do que algumas histórias que a Caroline me contou. E eu não me refiro somente às condições de estudo por causa da Bantu Education (educação para negros), me refiro a tudo: a Miriam vivia em um lugar perto de Johanesburg chamado Alexandra, uma área exclusiva para negros. Em Alexandra as casas não tinham energia elétrica e nem água encanada. Pelo que eu entendi todos moravam em espécies de cortiços, em casas de 2 cômodos que, no caso dela, era dividida por uma família de 9 pessoas. Mas dependendo da família eram mais pessoas nas casas, mas as casas nunca eram muito maiores do que 2 ou 3 cômodos e com uma fossa no quintal que era dividida entre todas as casas do quintal. A taxa de desemprego em Alexandra na década de 80 chegava a 60% e a violência – inclusive por parte dos policiais – era muito grande. As taxas de e...

Desventuras em South Africa

Agora eu me sinto mais segura por aqui: o idioma não me assusta mais, já conheço os caminhos que eu sempre faço, não me incomodo com as pessoas me olhando como se eu fosse um ET no taxi e até me adaptei à mão de direção invertida – tanto como pedestre quanto como motorista. Então, claro que tinha que acontecer alguma coisa pra me mostrar que confiança sempre é bom, mas excesso de confiança não é legal. Hoje eu saí atrasada pra ir pra escola. Na real eu tenho saído meio atrasada todos os dias porque eu espero a Caroline chegar para levar o Leo na escola e com isso acordo ele no horário normal dele e vou arrumando ele. Quando ela chega, ele está quase pronto mas sempre falta alguma coisa. Daí vou falando com ela, arrumando ele e acabo saindo de casa uns 10 minutos mais tarde do que eu costumava sair ano passado. Com o atraso de 10 minutos eu geralmente perco meu ônibus e tenho que ir de trem. Até aí sem problemas, agora aprendi que tenho que pegar a primeira classe e assim as pessoas ...

Domingo

Hoje estou realmente morta! Não era meu fds de folga, a Claudia saiu para uma festa do consulado e eu e o Leo ficamos em casa sozinhos. Ele dormiu no horário de sempre, mas lá pela 1:30h da manhã escutei ele chorando. Como eu não tinha certeza se a Claudia já havia chego ou não eu me levantei e o coloquei pra dormir novamente. Eu nem saí do quarto e ele acordou. Voltei, refiz toda a rotina de dormir, esperei ele pegar um pouco mais pesado no sono e saí do quarto. Fui ao banheiro e na volta ele já estava chorando de novo! Não tive dúvidas: “Leo, quer dormir comigo na minha cama?”, claro que ele topou na hora! Mas dormir em uma cama de solteiro com uma criança de 4 anos e com a Ruby, a “nossa” cadelinha pug não foi fácil! Eles acordaram umas 8:30h da manhã, eu continuei de olhos fechados. Meu corpo doía até para respirar. Eles brincaram em cima de mim, saíram do quarto, voltaram pro quarto. Os dois juntos são uma graça: a Ruby não larga o Leo por nada no mundo e eles se adoram. Ela dor...