Christmas Holiday – parte 1

Acho que a única coisa que posso falar é que foi incrível! Mas vamos começar pelo começo:

Nosso voo atrasou cerca de uma hora, mas a viagem foi bem tranquila. Comemos um lanche no Wimpy antes de embarcar, mas o que salvou o lanche foi a fome porque o lanche estava horrível!


Na chegada em Johannesburg, no aeroporto, havia um motorista esperando a gente com plaquinha com o nome da Claudia e tudo. Chegamos na casa da Catherine na quinta, 22/12, em torno das 23h debaixo do maior pé d’água. Ela e a filha dela, Amanda, estavam nos esperando acordadas. A Catherine nos ofereceu coisas pra comer, nos mostrou nossos quartos, disse para eu me sentir em casa e foi deitar.


Comemos cereal de chocolate com leite e também fomos deitar. Essa primeira noite foi difícil de dormir... Fiquei preocupada em não acordar depois de todo mundo no dia seguinte então coloquei meu celular para despertar 8:15h mas não foi necessário: eu estava acordada antes desse horário. Então como eu vi que não havia movimento algum na casa, decidi que eu poderia ficar na cama até as 9h.
Às 9h eu já estava pronta, com a cama arrumada e nada do povo levantar... Liguei o note, todo mundo dormindo... Desliguei e peguei meu livro – eu comentei que comprei um livro em inglês? – e comecei a ler. O povo foi dar sinal de vida era mais de 10:30h. Daí que foram tomar café, trocar de roupa e decidir o que fazer naquele dia.


Agora um parênteses aqui: uma coisa que eu achei muito fofa da parte da Claudia e da Catherine é que elas decidiram o passeio pensando em alguma coisa que eu também fosse gostar, então fomos para um parque chamado: Rhino & Lions. Esse parque é uma grande reserva com animais típicos daqui. Em especial os felinos.

Saímos de casa no horário do almoço, sem almoçar. No caminho para o parque a Catherine se perdeu e nós acabamos chegando lá meio tarde. Mesmo assim conseguimos pegar a parte da creche aberta. Cheia de filhotes de felinos!


Mas a melhor parte do passeio foi quando entramos na jaula de filhotes de leão. Juro que só não chorei de emoção porque fiquei com vergonha! Afinal quem me conhece sabe que uma das coisas com a qual eu sempre sonhei foi brincar com um desses gatinhos.
Eram 4 filhotes: um macho e 3 fêmeas. Eles tem 5 meses de idade e a pata deles é maior que a minha mão! O pelo é grosso e áspero e confesso que eu estava super ansiosa para entrar mas quando entrei fiquei com um pouco de receio.


Ainda mais depois que um deles, o macho, tentou morder o Leo. Na realidade ele mordeu, mas foi uma daquelas mordidas que não machucam, no estilo “sai daqui”. Tiramos o Leo de perto do Leãozinho e o Leo olhou para a Claudia e perguntou com aquela inocência que só as crianças tem: “did he bite me?” (ele me mordeu?). E nós dizemos que ele mordeu como a Ruby morde ele, só para brincar. Mas por garantia colocamos ele para brincar longe do Leãozinho, com uma Leoazinha...


O parque tinha vários tipos de animais, mas os maiores eram os rinocerontes. Confesso que não acho muita graça nos rinocerontes – nunca consigo ver nada além dos olhos, orelhas e nariz deles – não tinha nem girafa e nem elefante. Mas um número enorme de aves, incluindo a ave que é símbolo nacional da África do Sul – Blue Crane (não é o da foto) – também havia avestruz, búfalos, veados, zebras e um monte de animais que eu nunca havia visto na vida.


O passeio foi o máximo, mas conseguimos ir só na creche e na parte dos rinocerontes, os demais animais que vimos estavam soltos pelo parque.


A minha sorte é que na parte dos rinocerontes tinha mais um montão de leões, tigres e toda espécie de grandes felinos! E eles pareciam tão dóceis que dava vontade de tocar e seria possível, se eu tentasse, porque havia só uma grade entre os animais e nós e eles estavam muito perto da grade. Até eles conseguiriam nos pegar através da grade se quisessem.


Mas o bom senso falou mais alto e achei melhor só tirar fotos, não tentar tocar nenhum deles.


Na volta a Catherine se perdeu de novo e eu descobri que ela é pior que eu para se localizar na estrada. E nesse momento eu entendi porque ela não quis nos levar para o Museu do Apartheid lá em Johannesburg : é porque ela nunca chegaria lá! rs

#VaiCarol

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