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Mostrando postagens de maio, 2012

Happy 75th Birthday Golden Gate Bridge

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Nem lembro que horas acordamos no domingo... Tomamos café, dei um ovo cozido pro Leo e fomos pro Golden Gate Park pra Claudia correr e eu brincar com o Leo. O parque é lindo! Gigantesco! E em uma área onde aconteciam os shows que eram de graça durante o movimento hippie, é pura história!!! Brincamos pra caramba, havia um tobogã de concreto que o Leo desceu por duas vezes e depois ficou com medo e muitos brinquedos de trepa-trepa com escorrega pra criançada. No começo ele estava com medo do escorregador, então desci com ele a primeira vez e pronto ele se soltou e foi só alegria. Depois que a Claudia voltou da corrida fomos até um outro brinquedo onde você senta e roda em torno do próprio eixo. Bom, veja o vídeo, só sei que saí de lá tontinha... Voltamos pra casa, nos arrumamos e lá pelas 16h fomos, de ônibus, pra casa de uma amiga da Claudia. O passeio de ônibus merecia um post especial, mas vou simplificar a história. O ônibus custa 2 dolares e você tem direito a i

Ritmo frenético

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As coisas estão acontecendo mais rápido do que eu consigo narrar por aqui! Na quinta-feira à tarde fomos pra casa de uma amiga da Claudia, a Judy – ou como o Leo a chama, Coffee – elas iriam sair pra jantar juntas e o Leo e eu ficaríamos na casa dela com o marido e o cachorro dela. Bom, nem preciso falar que como todos os amigos da Claudia esse casal também é maravilhoso e me deixaram super a vontade, ne? Nós comemos pizza, o Leo assistiu TV e o Steve me mostrou fotos do Louis – o cachorro – de quando ele era filhotinho e da antiga cachorra deles, que morreu ano passado. Detalhe pro cachorro! Ele é do tamanho do Leo! Se ele fica em duas patas, é mais alto que eu! E ainda é um “bebê” de 11 meses. Segundo a Coffee ele ainda vai crescer mais um pouco! Foi super legal, voltamos pra casa em torno das 22h, banho-banho, dente-dente, cama-cama. Ah, e o jetlag já era. Já estou adaptada ao horário daqui. Acordamos na sexta em torno das 9:30h e fomos levar o Leo pra fazer um exame d

Am I in America?

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Estou mesmo nos Estados Unidos? Foi isso que eu me perguntei na última quarta-feira, quando eu tive uma folguinha e fui dar uma volta em Chinatown – a parte chinesa de San Francisco. Pra você ter uma ideia é como andar no bairro da liberdade, em São Paulo, mas a diferença é que aqui todo mundo estava falando mandarim ou algum dialeto chinês. O lugar é lindo! Cheio de lanterninhas penduradas na rua principal, todas sinalizações em mandarim e inglês, arquitetura típica, muito legal! E o melhor de tudo é que é aqui pertinho de onde estamos hospedados. Ah! E há uma pracinha com brinquedos, muitas crianças e idosos... O mais interessante é que os idosos ficam separados, as mulheres e as crianças ficam de um lado da praça e os homens ficam do outro lado da praça jogando um jogo de tabuleiros... É bem interessante! Andei, andei, andei... Até cansar... Tudo bem que não precisa andar muito pra cansar, como eu já comentei por aqui tudo é ladeira... Ou pra baixo, ou pra ci

Bem vindos à San Francisco!

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Eu já sabia que San Francisco era uma cidade cheia de ladeiras, mas nunca imaginei como seriam exatamente... Pois bem, as ladeiras daqui fazem a avenida 11 de agosto em Valinhos parecer plana! Em algumas ruas caminhões, ônibus e até vans com mais de 8 passageiros são proibidos de trafegar porque não conseguiriam subir devido ao peso ou, no caso de descida, não conseguiriam parar em tempo. Na quarta-feira de manhã fomos a um lugar super legal, uma rua chamada Lyon Street, mas não é exatamente uma rua, é uma sequência de quase 300 degraus onde, claro, só se passa a pé. As pessoas costumam ir até lá, ficam subindo e descendo pra fazer exercícios. A Claudia mesmo fez o trajeto por 6 vezes! Confesso que eu estava curiosa e resolvi descer tudo 1 vez e foi até fácil. Difícil foi subir de novo... Mas valeu a pena descer e subir! O lugar é lindo: muito verde, uma vista espetacular do Pacífico e de Alcatraz. Depois que chegamos lá em cima, fiquei enrolando o Leo porque

Dia 02

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Ontem saímos para dar mais uma volta. Bom, na realidade fomos buscar o carro da Claudia que estava na casa de um amigo dela. A casa fica em uma cidadezinha vizinha de San Francisco e é na zona rural. O carro – uma blazer vermelha – estava completamente coberto de poeira, teias de aranha e tudo quanto é tipo de sujeira que você possa imaginar. Infelizmente só pensei em tirar uma foto depois que o carro havia sido limpo... Em todo caso, vamos do começo: pra ir pra casa desse amigo da Claudia tivemos que atravessar a Golden Gate!!! Uma ponte gigantesca, toda vermelha, que aparece em uma série de filmes de ação e de super heróis – agora não me lembro nenhum filme específico, mas posto assim que eu lembrar. Quem souber posta nos comentários – a ponte é maravilhosa! Mas uma coisa que nunca aparece nos filmes é que Alcatraz – aquela famosa prisão dos EUA – fica de um dos lados da ponte e é completamente visível. Uma curiosidade sobre essa ponte é que muita gente pula dela para se suicidar

To chegando na cidade

Saímos da casa da minha madrinha no domingo, às 4h da tarde. Elas me deixaram no aeroporto de Congonhas. Peguei o ônibus pro aeroporto de Guarulhos às 5h e seguimos viagem sem maiores problemas. Cheguei no aeroporto de Guarulhos e já fui direto pra minha Cia aérea, United Airlines, pra fazer o check-in. Lá eu descobri que precisaria preencher alguns documentos com o endereço de onde iria ficar aqui pra imigração. O problema é que eu não tinha o endereço naquele momento comigo. Mandei um torpedo pra Claudia e fiquei esperando ela me responder... Depois de uma hora, mais ou menos, ela ainda não tinha respondido. Liguei pro Fabio e pedi pra ele entrar no meu email – eu sabia que tinha essa informação guardada – e preenchi o bendito papel. Uma meia hora depois a Claudia me ligou e me confirmou o endereço. Fui para o portão de embarque e fiquei por lá, esperando. No horário certo fomos chamados pro embarque, sentei em uma poltrona na janela e estava numa fileira de três cadeiras segui

Atualizando

Desculpe desaparecer mas a vida anda super corrida aqui no Brasil... Pior é que não estou conseguindo dormir direito, meu organismo ainda pensa que está no fuso de South Africa... Terça a minha madrinha, o Lucas e a Lê foram me buscar no aeroporto de Guarulhos, me tiraram de dentro do busão, foi super legal! Voltamos pra casa, tomamos leite e lá pelas 3h fomos dormir, mas o Lucas e eu ficamos conversando até às 5h da manhã, eu acordei às 7:30h e não consegui mais dormir... Na quarta de manhã comi pão francês com mussarela que eu estava morrendo de vontade. A tarde fui visitar meus avós e meu irmão e mãe chegaram em torno das 3h pra me buscar. fomos pra Valinhos, passei da casa do Neto pra ver a Angie e a Di, comemos uma pizza e chegamos em casa em torno das 21h. Na quinta acordei às 5h da manhã, tentei dormir de novo e nada... Fiquei um pouquinho na net, levantei e comecei a me arrumar, eu tinha cabeleireira às 8:30h. Minha mãe me acompanhou o dia todo... Fui cortar o cabelo - só

Cheguei?

NOTA: post escrito no aeroporto de Guarulhos em 16/05/2012 São 5:40h da manhã em South Africa, 00:40h aqui em São Paulo. Isso significa que em 1:20h eu completo 24 horas sem dormir e ainda vou estar pegando o ônibus até o aeroporto de Cumbica para minha madrinha ir me buscar. Mas a viagem foi boa! Bem mais sossegada que a da ida! Mas citando uma das minhas frases prediletas: “vamos por partes” (Jack, o estripador): Saímos da casa da Faith em torno de 10:30h da manhã, chegamos no aeroporto pouco depois das 11h, fiz meu check-in, encontrei uma cadeira e fiquei navegando a toa, na internet e mandando torpedos pra alguns amigos em CT. O voo não atrasou e decolamos às 2:10h com destino a Johannesburg. O voo foi super tranquilo, como os outros que fiz nesse trecho. A diferença é que o avião estava bem vazio e eu não tinha “vizinho” na poltrona do lado, então como boa brasileira que sou me apossei dos dois assentos. Cheguei em Johannesburg, passei pela alfândega, o carinha que iria c

Farewell

Últimas horas em CT e eu não sei o que sentir. O choro vem cada vez que penso que estou indo embora e a cada pessoa que digo adeus. Mas não é um choro só de tristeza é um misto de tristeza e alegria. Tristeza por deixar um lugar tão lindo e pessoas tão maravilhosas que conheci aqui, tristeza por deixar uma vida que eu cultivei nos últimos 197 dias, por deixar para trás tanta coisa por fazer, lugares para conhecer e pessoas para encontrar. Mas alegria por estar de volta em casa, alegria em estar com minha família e amigos que estão sofrendo com a saudade e a distância. Alegria por não ter que me preocupar em entender e ser entendida porque vou voltar a falar e escutar português em todo lugar que eu for. A experiência de morar fora é incrível! Adorei falar inglês e ouvir esse idioma na maior parte do tempo e acho até que vou estranhar quando começar a ouvir português por todo lado, mas aqui em South Africa eu aprendi que não há idioma mais lindo e melhor para se falar do que a nossa “l

Última saída em Cape Town

E em grande estilo! Na sexta fui com a Claudia, a Faith e a Donna a um restaurante Tailandês! Um lugar super bonito e chique chamado Kitima. Eu nunca tinha a um restaurante Tailandês e gostei da experiência. As companhias: a Claudia, a Faith e a Donna que me conheceram logo que eu cheguei aqui e quando eu ainda me sentia super insegura pra falar inglês. E na sexta as três elogiaram meu inglês e falaram que eu havia melhorado muito desde que cheguei. Sinceramente eu também sinto isso, me sinto mais confiante, consigo compreender as pessoas e sei que elas me entendem. Consigo conversar com as pessoas, em inglês, por horas sem me sentir embaraçada. Claro que meu inglês ainda não é perfeito e eu sei que falo algumas coisas erradas, mas mesmo assim dá pra entender e sempre que eu uso um tempo verbal chamado “presente continuo” – que não temos em português – a Claudia me elogia muito e diz que eu falei direitinho! Eu me sinto super orgulhosa! A Claudia e eu demos carona pra Faith porque

Impossible Mission: overweight protocol

Hoje foi o segundo packing. O segundo packing é o envio de coisas pessoais que vão por avião e dessa forma chegam mais rápido do que as coisas do primeiro packing – que vão de navio e podem demorar até 3 meses – claro que esse envio é mais caro e por isso o limite de peso é só de 200 kg. E dessa vez ultrapassamos o limite e olha que eu não enviei nada meu – bem que eu tinha uma caixinha esperando espaço. Em todo caso sabíamos que o limite das coisas que seriam enviadas pelo navio – quase 3 mil kilos – não foi atingido. Então a Claudia não teve duvidas: falou com a companhia e mandou só o limite de 200 kg no aéreo e o resto – incluindo minha humilde caixinha – por navio. Eu até entrei em contato com a companhia aérea para saber o valor que eles cobram por bagagem extra, mas é de quase 100 Reais por kilo e eu tinha uns 10 kg pra mandar! Deixa que minhas coisas cheguem bonitinhas de navio mesmo! Não me importo que demore! Enfim, com esse atraso os caras da companhia de mudança passara

...e assim chegar e partir...

São só dois lados da mesma viagem, o trem que chega é o mesmo trem da partida... A hora do encontro é também despedida... Essa música não sai da minha cabeça. Sabe, eu não me sinto triste o tempo todo, mas a cada pessoa que eu me despeço, sinto que deixo um pedacinho do meu coração. Eu já me despedi de muita gente e de várias maneiras, mas nunca foi tão difícil quanto está sendo agora... Pois das outras vezes eu tinha a certeza, ou ao menos a esperança, de voltar a ver essas pessoas. Mas aqui, como eu já falei, é diferente. Provavelmente eu não volte mais e isso faz com que a dor da despedida seja maior... Hoje foi a vez de falar tchau pra Caroline e sinto meu coração sangrando dentro do meu peito. O tanto que ela me ajudou, tudo o que ela fez por mim, a forma como ela cuidou de mim. Sinceramente não sei como descrever e nem como agradecer à ela – em inglês, pra complicar um pouquinho – tudo o que se passou nesses poucos meses. O importante é que estou orgulhosa de mim mesma e do

Batendo perna

Hoje eu fui até Cape Town, em uma espécie de feira de artesanato chamada Flewmarket para comprar lembrancinhas para todos! Espero ter acertado! Tirei algumas fotos, mas não quero estragar a surpresa... Então as fotos ficam pra depois. Amanhã, depois de deixar o Leo na escola, vou até minha escola pra pegar um certificado do curso que eu fiz e me despedir de todo mundo... Eu só não consigo acreditar que os dias estão passando tão rápido! Em 7 dias estarei dentro de um avião à caminho de casa... E essa situação deixa meus sentimentos confusos, no mesmo tempo em que eu penso que vou ver todos de quem eu sinto saudade em tão pouco tempo eu fico feliz, mas pensar que estou deixando Cape Town justo agora que fiz amigos e estou me divertindo me deixa um pouco triste. E isso me faz lembrar aquela música Encontros e Despedidas composta por M. Nascimento e F. Brant e que eu adoro ouvir na voz da Maria Rita: São só dois lados da mesma viagem: O trem que chega é o mesmo trem da partida. A h

Enquanto ele andar distraído...

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Última semana em South Africa! Meus últimos 8 dias em Cape Town e é claro que as coisas não podem ser tão calmas, afinal estamos falando de mim! Depois de um fim de semana super agitado eu não consegui dormir a noite passada! Crise de insônia de novo! Sinceramente não sei o que está acontecendo comigo... Eu costumava dormir super bem... Enfim entre sexta-feira e hoje devo ter dormido, no máximo, umas 12 horas... Essa noite acordei 3:30h da manhã e consegui tirar um cochilo das 11h até o meio dia, quando levantei para buscar o Leo na escola. Mas o engraçado é que eu não estou tão cansada quanto deveria estar... Cheguei na escola 12:30h – o horário que ele sai – e ele estava brincando com outro menininho, o Mike, comecei a conversar com a mãe do Mike e os dois ficaram brincando por meia hora. E só foram embora porque eu e a mãe do Mike fomos saindo e falando tchau pra eles. Chegamos em casa e almoçamos. A Claudia chegou junto com o pessoal do consulado para fazer o inventário dos m

Rocking Cape Town

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Que final de semana! E olha que nem acabou ainda!!! Eu comentei que iria escalar a Table Mountain com a Mandy e o Dion no sábado? Eu fui! Foi o máximo!!! Mas eu tenho muito pra contar antes de chegar na Table Mountain... Na sexta-feira à tarde teve outra festa na casa dos marines, foi a despedida da Claudia e do Jeremy – um dos marines com quem eu peguei a balada do dia 13/04 ( http://vaicarol.blogspot.com/2012/04/best-night-ever.html ) – fui pra lá com o Leo em torno das 15h e a festa estava meio parada... Mas foi divertido! Conversei bastante com o pessoal e os marines me convidaram pra sair de novo. Eu comentei com eles e com o Chris – meu amigo e um dos motoristas dos marines – que eu queria ir a uma balada colored e o Chris falou para eles me levarem pra Swinguers – um lugar em Cape Flats. Na festa eu bebi um pouco, joguei sinuca e até basketball (!!), eu realmente devia estar mais bêbada do que eu pensei! Chegamos em casa pouco antes das 20h. Daí eu fui dar um banho no Leo, jan

Enquanto eu andar distraído...

Como eu postei aqui segunda-feira fui passear no Red Bus e foi um passeio bem legal... Mas eu também comentei – acho que os mais atentos perceberam – que eu peguei o trem “errado”. Eu acabei chegando em Cape Town, mas demorei bastante e desconfiei que eu havia passado por Cape Flats. Pois bem, hoje perguntei pra Caroline sobre esse trem e quase apanhei dela! Ela falou que eu fui louca de pegar aquele trem e que nem ela – que nasceu, cresceu aqui e é colored – tem coragem de pegar aquele trem e “passear” por Cape Flats... Que mesmo ela nunca foi na maioria daqueles lugares e que, graças a Deus, eu não desci do trem em alguma estação porque eu nunca conseguiria volta pra Retreat. Deixe-me explicar: Cape Flats é a região onde todos os coloreds – incluindo o pessoal de Distric 6 – foram enviados quando o governo do Apartheid desocupava áreas e as tornava áreas para brancos. Os índices de violência em Cape Flats são mais altos que no resto da cidade e assaltos, estupros e assassinatos aco

Seis meses!

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Caramba! Já faz seis meses que estou aqui em Cape Town e, às vezes, parece que cheguei ontem! Quando vejo o número de possibilidade de coisas para fazer por aqui penso que eu precisaria de pelo menos mais um ano para fazer tudo, conhecer mais pessoas, lugares e baladas... Mas quando penso em tudo o que já passou aquele 1° de novembro de 2011 parece um passado distante, muito além de seis meses. Logo que eu cheguei aqui eu comecei a fazer uma lista das coisas que eu sentia falta para postar no blog, a lista ainda existe, mas eu nunca postei porque ela estava em constante transição. Hoje só pensei nela por causa desse post e achei interessante compartilhar: Uma das coisas que eu coloquei nessa lista era que eu sentia falta de conseguir manter uma conversa razoável com um adulto – que não fosse a Claudia – por mais de 5 minutos. E hoje eu posso passar horas conversando em inglês com alguém. Tudo bem que certos temas como política ainda são um pouco difíceis para eu conversar em in