Mais um dia de aula
Gente, vocês já enjoaram das minhas aventuras indo e voltando da minha escola? Se sim deixem comentário que eu paro de contar.
Na terça-feira, quando eu cheguei da aula e fui dormir com o Leo, a Alice foi embora sem se despedir. Até aí tudo bem, achei que ela não queria incomodar. Mas quando eu prestei atenção a chave dela aqui de casa estava aqui em casa – e não com ela. Então significava que ela não ia voltar mais.
Quando a Claudia chegou, falei com ela. Ela mandou um SMS pra Alice e a Alice confirmou que não voltaria mais. Imediatamente a Claudia já mandou um SMS para outra moça, Caroline – ela é sul africana e já trabalhou aqui em casa também – e a Carol falou que só poderia vir a partir da próxima semana.
Então para eu não perder aula, a Claudia disse que pegaria o Leo na escola, pediu se eu poderia voltar de trem – para chegar mais rápido – e então ela voltaria para o trabalho. E assim fizemos.
Daí na volta, dessa vez eu fui mais esperta: comprei o bilhete Plus, da 1ª classe, e fui para o lugar onde os últimos vagões param. E entrei no vagão Plus. Agora sim! O vagão é exatamente igual ao da 2ª classe, mas havia poucas pessoas e a maioria branca. Eu não me senti como uma pessoa com duas cabeças pela primeira vez no trem! A viagem correu sem maiores problemas.
Quando eu cheguei em Retreat notei um turista branco conversando com a funcionária da estação pedindo para ficar com o bilhete do trem – nós devemos devolvê-lo a um funcionário quando saímos da estação – ela riscou completamente o bilhete dele e deixou ele ficar com o bilhete. Percebi que ele estava tão deslocado quanto eu na primeira vez que eu passei por ali sozinha e tive vontade de conversar com ele, mas fiquei com vergonha. Fui direto para o taxi, entrei e sentei. De repente quem aparece sentando ao meu lado como se tivesse sido teletransportado? O tal turista branco! Éramos os dois únicos brancos no taxi e ele me perguntou alguma coisa. Claro que eu não entendi – ai que raiva! – pedi desculpas, falei que não era daqui, alguém respondeu o que ele havia me perguntando.
Ele me perguntou para onde eu estava indo, eu falei que era para casa e ficou nisso. Depois ele pegou um papel do bolso com algumas indicações e pelo que eu vi do papel ele estava indo para o Consulado Americano... Cheguei em casa e contei para a Claudia. Claro que ela riu de mim!
E depois ela me disse que iria sair com algumas amigas, se eu podia levar o Leo para o parque enquanto ela se arrumava em casa. Assim fizemos. Tudo coordenado por SMS! Estamos ficando boas nisso! O Leo até perguntou da mãe, mas eu falei que ela estava trabalhando e ele não reclamou. Eu nem vi ela chegando. Eu ando tão cansada esses dias que nem tenho entrado na net. Coloco o Leo na cama dele e corro para a minha!
#VaiCarol
Na terça-feira, quando eu cheguei da aula e fui dormir com o Leo, a Alice foi embora sem se despedir. Até aí tudo bem, achei que ela não queria incomodar. Mas quando eu prestei atenção a chave dela aqui de casa estava aqui em casa – e não com ela. Então significava que ela não ia voltar mais.
Quando a Claudia chegou, falei com ela. Ela mandou um SMS pra Alice e a Alice confirmou que não voltaria mais. Imediatamente a Claudia já mandou um SMS para outra moça, Caroline – ela é sul africana e já trabalhou aqui em casa também – e a Carol falou que só poderia vir a partir da próxima semana.
Então para eu não perder aula, a Claudia disse que pegaria o Leo na escola, pediu se eu poderia voltar de trem – para chegar mais rápido – e então ela voltaria para o trabalho. E assim fizemos.
Daí na volta, dessa vez eu fui mais esperta: comprei o bilhete Plus, da 1ª classe, e fui para o lugar onde os últimos vagões param. E entrei no vagão Plus. Agora sim! O vagão é exatamente igual ao da 2ª classe, mas havia poucas pessoas e a maioria branca. Eu não me senti como uma pessoa com duas cabeças pela primeira vez no trem! A viagem correu sem maiores problemas.
Quando eu cheguei em Retreat notei um turista branco conversando com a funcionária da estação pedindo para ficar com o bilhete do trem – nós devemos devolvê-lo a um funcionário quando saímos da estação – ela riscou completamente o bilhete dele e deixou ele ficar com o bilhete. Percebi que ele estava tão deslocado quanto eu na primeira vez que eu passei por ali sozinha e tive vontade de conversar com ele, mas fiquei com vergonha. Fui direto para o taxi, entrei e sentei. De repente quem aparece sentando ao meu lado como se tivesse sido teletransportado? O tal turista branco! Éramos os dois únicos brancos no taxi e ele me perguntou alguma coisa. Claro que eu não entendi – ai que raiva! – pedi desculpas, falei que não era daqui, alguém respondeu o que ele havia me perguntando.
Ele me perguntou para onde eu estava indo, eu falei que era para casa e ficou nisso. Depois ele pegou um papel do bolso com algumas indicações e pelo que eu vi do papel ele estava indo para o Consulado Americano... Cheguei em casa e contei para a Claudia. Claro que ela riu de mim!
E depois ela me disse que iria sair com algumas amigas, se eu podia levar o Leo para o parque enquanto ela se arrumava em casa. Assim fizemos. Tudo coordenado por SMS! Estamos ficando boas nisso! O Leo até perguntou da mãe, mas eu falei que ela estava trabalhando e ele não reclamou. Eu nem vi ela chegando. Eu ando tão cansada esses dias que nem tenho entrado na net. Coloco o Leo na cama dele e corro para a minha!
#VaiCarol
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