A praia dos pinguins: Boulders Beach!

Até na terça-feira a noite eu não sabia se teria carona para ir com o Leo na praia ou não. Aqui até as excursões são diferentes. Não há um ônibus ou qualquer coisa parecida, os pais que se organizam e levam as crianças. Mas depois do festival das luzes a Claudia me disse para ir para a escola as 8:30h que eu teria carona.
Fomos de carona com a Sandra, mãe da Anabel – uma doçura de menina – a Sandra nasceu em Angola e os pais são portugueses, então ela fala português. Ela me disse que pensa em inglês e só fala português com os pais e que é um pouco difícil para ela falar português, mas ela foi muito simpática e conversou comigo em português o tempo todo.
Mas voltando a falar do passeio: os pais também participam e os professores tem pouco ou quase nenhum trabalho em cuidar das crianças. Mas sejamos justos aqui: a professora do Leo, Mss. Jacqui, ficou o tempo todo cercada de crianças, entrou na água – muitíssimo gelada – e parecia uma criança junto com eles. Eu só molhei até os joelhos, a água realmente estava muito gelada! A maioria das crianças não entrou completamente na água.

Ah, a praia! É uma espécie de praia privada, fechada. Mas ela não é fechada por cercas, nem nada disso. A natureza se encarregou de fazê-la dessa forma. Além do mais é uma espécie de bahia e não tem ondas. Você paga para entrar – a Claudia me deu dinheiro para as duas entradas. Mas vale muito a pena, uma hora quero voltar lá.


Não haviam muitos pinguins, eu vi uns 4 ou 5, mas teve um que chegou tão perto da gente que caiu numa rachadura da rocha. Mas depois de alguns minutos ele conseguiu sair. Saiu e veio na minha direção, se eu não saísse da frente dele, ele trombaria comigo. Ai, juro que fiquei morrendo de vontade de colocar a mão dele, mas fiquei com medo de fazer como a minha amiga Lis e levar uma marca de bicada como lembrança para casa. Aliás, esse é um lugar onde eu recomendo que a Lis não vá! (rs)


Foi tudo muito gostoso. Depois disso levei o Leo para fazer uma boquinha e ele encontrou um amiguinho, o Brad, e os dois ficaram brincando o resto do tempo.


Nessa altura a Sandra veio me dizer que iria embora porque ela tinha que trabalhar, mas se eu quisesse ficar ela falaria com outra mãe e arrumaria uma carona para mim. Ela falou exatamente com a mãe do Brad – não me perguntem o nome dela, é muito estranho – e ficamos na praia até quase meio dia.
O dia estava super gostoso! Não estava ventando, havia sol sem nuvens no céu e a praia parecia ter sido reservada só para nós. Outros turistas começaram a chegar quando nós estávamos indo embora.


Em casa fui conversar com a Claudia e ela me disse que ainda não é a “estação dos pingüins”, que eles já foram em outras épocas e que há tantos pingüins que quase não da para entrar na água. Espero voltar lá em um dia desses!

#VaiCarol

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