Dirigindo na contra mão
Calma gente! Ainda não entrei na contra mão aqui em South Africa! Mas hoje foi a primeira vez que dirigi o carro. E a sensação é de que eu estou dirigindo na contra mão. Parece errado e se eu for no “piloto automático” com certeza vou entrar na contra mão aqui.
Então, para mim, dirigir aqui requer muito mais atenção do que aí no Brasil. A cada esquina que eu paro eu tenho que pensar para que lado olhar primeiro e quando tenho que fazer alguma conversão, penso primeiro em qual faixa eu devo ir.
Sei que estou aqui já há 46 dias, mas foi uma vida inteira aprendendo a olhar primeiro para a esquerda e depois para a direita e aqui é ao contrário. Eu confesso que não achei que a adaptação a isso seria tão difícil.
Tudo bem que quando eu estou a pé já estou mais acostumada a olhar primeiro para a direita. E como motorista eu fico pensando que tenho que olhar primeiro para o meu lado – o lado direito – e isso até que não foi difícil... Estranho mesmo foi fazer uma conversão para a esquerda eu me manter na faixa da esquerda...
Hoje eu andei um trecho bem pequeno: de um condomínio vizinho aqui de casa onde fomos para um churrasco com um casal de brasileiros, a Patrícia – que eu já conhecia – e o Celso com as 3 crianças deles e o Fernando, uruguaio, chefe do Celso, até em casa. Andando entre 40 e 60 km por hora não levou nem 10 minutos.
O trajeto foi tranquilo, mas a Claudia jura que eu atropelei um monte de canteiros de flores com o lado esquerdo do carro ainda dentro do condomínio do Fernando. Eu nego! Afinal eu não percebi...
Mas na entrada do nosso condomínio tem uma guarita e você só entra com identificação biométrica – colocando seu indicador em um leitor – então é meio apertadinho e nosso carro é enorme, daí subi na guia com o lado esquerdo do carro enquanto tentava manobrar para ficar próxima da maquininha pra colocar meu dedo.
Não fiquei nervosa nem nada, a Claudia e eu começamos a rir e ela me falou que isso é completamente normal e que todo mundo que está acostumado a andar na nossa mão de direção faz isso. Que ela também fez.
Importante, agora, é que eu estou dirigindo um Volvo automático!!! Ainda não é meu Volvo C30 – aliás, nem é meu esse Volvo – mas já é um começo. Confesso que eu achava que nunca ia nem entrar dentro de um Volvo, agora eu estou até dirigindo um!
Ah, outra coisa estranha é que você não consegue ter noção das dimensões do carro. Tá! Já sei que vai ter um monte de gente falando que eu não conseguia ter noção das dimensões do carro mesmo no Brasil, mas aqui é bem diferente, é muito estranho! Mas a Claudia falou que isso também aconteceu com ela. Então espero melhorar porque ela já faz até baliza aqui!
Não sei se em 6 meses eu vou conseguir estar fazendo até baliza, mas pelo menos espero deixar de atropelar canteiros – eu nego essa acusação! – e guias...
#VaiCarol
Então, para mim, dirigir aqui requer muito mais atenção do que aí no Brasil. A cada esquina que eu paro eu tenho que pensar para que lado olhar primeiro e quando tenho que fazer alguma conversão, penso primeiro em qual faixa eu devo ir.
Sei que estou aqui já há 46 dias, mas foi uma vida inteira aprendendo a olhar primeiro para a esquerda e depois para a direita e aqui é ao contrário. Eu confesso que não achei que a adaptação a isso seria tão difícil.
Tudo bem que quando eu estou a pé já estou mais acostumada a olhar primeiro para a direita. E como motorista eu fico pensando que tenho que olhar primeiro para o meu lado – o lado direito – e isso até que não foi difícil... Estranho mesmo foi fazer uma conversão para a esquerda eu me manter na faixa da esquerda...
Hoje eu andei um trecho bem pequeno: de um condomínio vizinho aqui de casa onde fomos para um churrasco com um casal de brasileiros, a Patrícia – que eu já conhecia – e o Celso com as 3 crianças deles e o Fernando, uruguaio, chefe do Celso, até em casa. Andando entre 40 e 60 km por hora não levou nem 10 minutos.
O trajeto foi tranquilo, mas a Claudia jura que eu atropelei um monte de canteiros de flores com o lado esquerdo do carro ainda dentro do condomínio do Fernando. Eu nego! Afinal eu não percebi...
Mas na entrada do nosso condomínio tem uma guarita e você só entra com identificação biométrica – colocando seu indicador em um leitor – então é meio apertadinho e nosso carro é enorme, daí subi na guia com o lado esquerdo do carro enquanto tentava manobrar para ficar próxima da maquininha pra colocar meu dedo.
Não fiquei nervosa nem nada, a Claudia e eu começamos a rir e ela me falou que isso é completamente normal e que todo mundo que está acostumado a andar na nossa mão de direção faz isso. Que ela também fez.
Importante, agora, é que eu estou dirigindo um Volvo automático!!! Ainda não é meu Volvo C30 – aliás, nem é meu esse Volvo – mas já é um começo. Confesso que eu achava que nunca ia nem entrar dentro de um Volvo, agora eu estou até dirigindo um!
Ah, outra coisa estranha é que você não consegue ter noção das dimensões do carro. Tá! Já sei que vai ter um monte de gente falando que eu não conseguia ter noção das dimensões do carro mesmo no Brasil, mas aqui é bem diferente, é muito estranho! Mas a Claudia falou que isso também aconteceu com ela. Então espero melhorar porque ela já faz até baliza aqui!
Não sei se em 6 meses eu vou conseguir estar fazendo até baliza, mas pelo menos espero deixar de atropelar canteiros – eu nego essa acusação! – e guias...
#VaiCarol
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