Um dia de turista
Ontem, logo após o incidente com o Leo, a Claudia me mandou uma mensagem perguntando se eu gostaria de ir na Cooking Class hoje e depois sair para passear com eles. Que eles iriam a um “mercado” em Cape Town.
Hoje de manhã depois que eles acordaram, eu levantei e perguntei a ela o que seria esse mercado. Ela me explicou e eu me interessei. É tipo uma feira livre, como a “feirinha” do Centro de Convivência de Campinas.
Então nos arrumamos e fomos para a Cooking Class.
E depois para o centro de Cape Town, em um bairro chamado Woodstock. Nessa feira tem de tudo: artesanato, comidas, bebidas, roupas, tudo! A diferença é que a maioria das coisas pra comer tem degustação. Eu experimentei umas azeitonas deliciosas! Um patê de azeitonas melhor ainda! Um outro doce que eu nem sei do que era feito, mas era divino! Muita coisa!
O Leo comeu um cachorro quente – bem ao estilo americano – e a Claudia e eu só ficamos beliscando.
Mas tinha muita coisa para degustar. Entre todas as coisas, havia vinho! Tinha muito vinho para degustar! O povo ia explicando, mas eu não entendi muito bem porque começaram a falar das regiões, do tipo de uva e do período em que elas eram colhidas. Imagina: eu não entendo isso em português, imagina em inglês???
Acabei comprando uma garrafa do primeiro vinho que a gente degustou. R135, mas valeu a pena! O vinho é divino!
Depois da feira, a Claudia havia combinado de encontra um amigo dela e falou que me deixaria num ponto turístico lá em CT, chamado Walterfront.
Quanto cheguei lá fiquei completamente perdida! Ela havia me falado que achava que tinha até cinema lá, mas era um galpão com mais barraquinhas de artesanato! E pior: tudo mais caro que em Woodstock!
Eu não entendi nada e confesso que até fiquei com um pouco de raiva! Achei que ela tinha me enrolado federal! Mas ali do lado era o aquário e o ponto de onde sai o Red Bus – aquele que eu queria ter ido no meu aniversário e não fui por causa da chuva. Fui até a casinha que vende passagens pro Red Bus e um ônibus havia acabado de sair, o próximo ia demorar um pouco e eu fiquei com medo de não dar tempo de terminar a viagem antes da hora dela me buscar. Então decidi entrar no aquário.
R105 a entrada. Mas valeu a pena! O primeiro aquário que tinha era enorme e cheio de peixes-palhaço! Nunca vi tantos Nemo’s juntos! E, nossa, como eles são lindinhos!!!
Também havia esse aquário na entrada. E eu achei hilária a plaquinha em destaque!
O aquário é bem organizado e na entrada tem uma tabela com os horários dos “shows”, quer dizer, o horário em que os animais são alimentados. E para minha sorte estava na hora da alimentação dos pinguins! Saí correndo e fui procurá-los. Quando eu encontrei os tratadores já estavam finalizando a alimentação, mas ainda consegui ver dois pinguins comendo peixe diretamente da mão deles.
A parte dos pinguins é quase no final do passeio, mas eu não sabia, resolvi andar um pouco mais para a frente e vi um aquário gigantesco, chamado Predator Exbhit com os maiores peixes que eu já vi na vida! Sem falar em uma tartaruga com mais de 130 kg! Ainda havia tubarões e arraias!
E havia uma espécie de auditório com muitas pessoas sentadas. Decidi esperar. Foi a melhor coisa que eu fiz! Apareceu um cara, apresentou os animais, falou da alimentação de cada um dos animais que viviam naquele aquário. E foi muito legal, o apresentador e os animais pareciam sincronizados, pois cada animal que ele citava ficava logo atrás dele, como se estivesse se exibindo, no melhor estilo: “olha, ele está falando de mim!”.
Depois disso começaram a alimentar os animais nesse grande aquário! Foi lindo!
Então segui em frente e percebi que o passeio havia “terminado”. Mas eu mal tinha começado... Mais uma vez não tive dúvidas: voltei por onde eu havia vindo. Recomecei o passeio desde os Nemo’s passando por vários aquários que eu não tinha visto na procura pelos pinguins.
Foi muito legal! Eu parecia “turista japonês” Estava tirando fotos de tudo! E filmando, me diverti pacas!
Aí prestei mais atenção e havia uma exposição de sapos também – algumas fotos para a minha amiga Carol – e nota 10 pro pessoal de marketing! A área dos sapos ela ambientalizada, com iluminação amena, som de coaxar de sapos e cheia de cartazes. Na saída dessa área havia uma placa onde se lia Don’t froget me! Em português soa estranho, mas a criação ficou ótima: eles uniram a palavra FROG (sapo) com FORGET (esqueça) e traduzindo porcamente ficaria alguma coisa do tipo: Não esquesapo de mim! – gente em inglês fica mais legal, eu juro!
Daí segui em frente, passei novamente pelos pinguins... Eu comentei que eles são fofos???
Depois passei novamente pelo gigantesco aquário, onde o pessoal estava alimentando os animais da outra vez – não consigo chamar aqueles bichos maiores do que eu de peixes!
E aí eu quase pulei dentro do aquário também. Tinha quatro pessoas lá dentro! Mergulhando!! Dava para notar que uma das pessoas era a “guia” e três mergulhadores eram bravos visitantes! Eu quero!! Eu quero!! Eu quero!!
E eles estavam lá, em meio a tubarões, arraias, aquela tartaruga gigantesca – ela pode não ser um perigo para os humanos, mas eu não queria levar uma mordida dela – e aqueles peixes maiores que uma criança!
Agora sim eu estava feliz! Já tinha visto todo o aquário e podia sair feliz! Fiquei umas duas horas lá dentro. Quando saí olhei no relógio, 16:30h, mandei um torpedo pra Claudia dizendo que eu já estava pronta para ir embora. Como ela não me respondeu resolvi passear novamente naquele galpão com as barraquinhas e foi aí que eu vi um mapa, na parte externa desse galpão, falando de toda a área! Era um lugar super legal para os turistas!!! E achando que ela tinha me enrolado!
Comecei a andar por lá, agora com mais interesse, mas eu estava com meu chinelo de salto alto e meus pés começaram a reclamar. Mesmo assim decidi ir até a outra parte para ver tudo. Quando eu saí dessa área das barraquinhas, estava um vento que quase conseguia me carregar – juro que lembrei da minha mãe, da história que ela contava de colocar pedras nos bolsos, aqui ela iria precisar – mesmo assim comecei a tirar umas fotos e veio uma mulher com uma criança me pedir esmola. Fiquei meio insegura. Depois apareceu um cara, esse não falou comigo, mas também estava pedindo esmola. Fiquei mais insegura ainda. Entrei numa loja de CD’s e fiquei por lá, depois voltei para o galpão e andei novamente pelas barraquinhas. Só 17:45h a Claudia me mandou um SMS dizendo que chegaria em 30 minutos. Eu já estava exausta! Ela me pegou as 18:15h, passamos no MAC – comi um Mac Chicken – e viemos para casa.
Agora eu vou dormir. Amanhã ainda quero ir no shoppingzinho aqui perto de casa para assistir Breaking Down.
#VaiCarol
Hoje de manhã depois que eles acordaram, eu levantei e perguntei a ela o que seria esse mercado. Ela me explicou e eu me interessei. É tipo uma feira livre, como a “feirinha” do Centro de Convivência de Campinas.
Então nos arrumamos e fomos para a Cooking Class.
E depois para o centro de Cape Town, em um bairro chamado Woodstock. Nessa feira tem de tudo: artesanato, comidas, bebidas, roupas, tudo! A diferença é que a maioria das coisas pra comer tem degustação. Eu experimentei umas azeitonas deliciosas! Um patê de azeitonas melhor ainda! Um outro doce que eu nem sei do que era feito, mas era divino! Muita coisa!
O Leo comeu um cachorro quente – bem ao estilo americano – e a Claudia e eu só ficamos beliscando.
Mas tinha muita coisa para degustar. Entre todas as coisas, havia vinho! Tinha muito vinho para degustar! O povo ia explicando, mas eu não entendi muito bem porque começaram a falar das regiões, do tipo de uva e do período em que elas eram colhidas. Imagina: eu não entendo isso em português, imagina em inglês???
Acabei comprando uma garrafa do primeiro vinho que a gente degustou. R135, mas valeu a pena! O vinho é divino!
Depois da feira, a Claudia havia combinado de encontra um amigo dela e falou que me deixaria num ponto turístico lá em CT, chamado Walterfront.
Quanto cheguei lá fiquei completamente perdida! Ela havia me falado que achava que tinha até cinema lá, mas era um galpão com mais barraquinhas de artesanato! E pior: tudo mais caro que em Woodstock!
Eu não entendi nada e confesso que até fiquei com um pouco de raiva! Achei que ela tinha me enrolado federal! Mas ali do lado era o aquário e o ponto de onde sai o Red Bus – aquele que eu queria ter ido no meu aniversário e não fui por causa da chuva. Fui até a casinha que vende passagens pro Red Bus e um ônibus havia acabado de sair, o próximo ia demorar um pouco e eu fiquei com medo de não dar tempo de terminar a viagem antes da hora dela me buscar. Então decidi entrar no aquário.
R105 a entrada. Mas valeu a pena! O primeiro aquário que tinha era enorme e cheio de peixes-palhaço! Nunca vi tantos Nemo’s juntos! E, nossa, como eles são lindinhos!!!
Também havia esse aquário na entrada. E eu achei hilária a plaquinha em destaque!
O aquário é bem organizado e na entrada tem uma tabela com os horários dos “shows”, quer dizer, o horário em que os animais são alimentados. E para minha sorte estava na hora da alimentação dos pinguins! Saí correndo e fui procurá-los. Quando eu encontrei os tratadores já estavam finalizando a alimentação, mas ainda consegui ver dois pinguins comendo peixe diretamente da mão deles.
A parte dos pinguins é quase no final do passeio, mas eu não sabia, resolvi andar um pouco mais para a frente e vi um aquário gigantesco, chamado Predator Exbhit com os maiores peixes que eu já vi na vida! Sem falar em uma tartaruga com mais de 130 kg! Ainda havia tubarões e arraias!
E havia uma espécie de auditório com muitas pessoas sentadas. Decidi esperar. Foi a melhor coisa que eu fiz! Apareceu um cara, apresentou os animais, falou da alimentação de cada um dos animais que viviam naquele aquário. E foi muito legal, o apresentador e os animais pareciam sincronizados, pois cada animal que ele citava ficava logo atrás dele, como se estivesse se exibindo, no melhor estilo: “olha, ele está falando de mim!”.
Depois disso começaram a alimentar os animais nesse grande aquário! Foi lindo!
Então segui em frente e percebi que o passeio havia “terminado”. Mas eu mal tinha começado... Mais uma vez não tive dúvidas: voltei por onde eu havia vindo. Recomecei o passeio desde os Nemo’s passando por vários aquários que eu não tinha visto na procura pelos pinguins.
Foi muito legal! Eu parecia “turista japonês” Estava tirando fotos de tudo! E filmando, me diverti pacas!
Aí prestei mais atenção e havia uma exposição de sapos também – algumas fotos para a minha amiga Carol – e nota 10 pro pessoal de marketing! A área dos sapos ela ambientalizada, com iluminação amena, som de coaxar de sapos e cheia de cartazes. Na saída dessa área havia uma placa onde se lia Don’t froget me! Em português soa estranho, mas a criação ficou ótima: eles uniram a palavra FROG (sapo) com FORGET (esqueça) e traduzindo porcamente ficaria alguma coisa do tipo: Não esquesapo de mim! – gente em inglês fica mais legal, eu juro!
Daí segui em frente, passei novamente pelos pinguins... Eu comentei que eles são fofos???
Depois passei novamente pelo gigantesco aquário, onde o pessoal estava alimentando os animais da outra vez – não consigo chamar aqueles bichos maiores do que eu de peixes!
E aí eu quase pulei dentro do aquário também. Tinha quatro pessoas lá dentro! Mergulhando!! Dava para notar que uma das pessoas era a “guia” e três mergulhadores eram bravos visitantes! Eu quero!! Eu quero!! Eu quero!!
E eles estavam lá, em meio a tubarões, arraias, aquela tartaruga gigantesca – ela pode não ser um perigo para os humanos, mas eu não queria levar uma mordida dela – e aqueles peixes maiores que uma criança!
Agora sim eu estava feliz! Já tinha visto todo o aquário e podia sair feliz! Fiquei umas duas horas lá dentro. Quando saí olhei no relógio, 16:30h, mandei um torpedo pra Claudia dizendo que eu já estava pronta para ir embora. Como ela não me respondeu resolvi passear novamente naquele galpão com as barraquinhas e foi aí que eu vi um mapa, na parte externa desse galpão, falando de toda a área! Era um lugar super legal para os turistas!!! E achando que ela tinha me enrolado!
Comecei a andar por lá, agora com mais interesse, mas eu estava com meu chinelo de salto alto e meus pés começaram a reclamar. Mesmo assim decidi ir até a outra parte para ver tudo. Quando eu saí dessa área das barraquinhas, estava um vento que quase conseguia me carregar – juro que lembrei da minha mãe, da história que ela contava de colocar pedras nos bolsos, aqui ela iria precisar – mesmo assim comecei a tirar umas fotos e veio uma mulher com uma criança me pedir esmola. Fiquei meio insegura. Depois apareceu um cara, esse não falou comigo, mas também estava pedindo esmola. Fiquei mais insegura ainda. Entrei numa loja de CD’s e fiquei por lá, depois voltei para o galpão e andei novamente pelas barraquinhas. Só 17:45h a Claudia me mandou um SMS dizendo que chegaria em 30 minutos. Eu já estava exausta! Ela me pegou as 18:15h, passamos no MAC – comi um Mac Chicken – e viemos para casa.
Agora eu vou dormir. Amanhã ainda quero ir no shoppingzinho aqui perto de casa para assistir Breaking Down.
#VaiCarol
AHAHHA!! Sem duvida o post mais engraçado até agora!! Eu ri demais! Anotou a receita daquele doce que voce nem sabe do que é feito? IHIHI !!!
ResponderExcluirAgora o "don't froget me" foi infame, mas mais infame ainda foi a sua tradução!!!! Voce ainda vai me mandar pro hospital qualquer dia de tanto me fazer dar risada!!!
Só uma coisa q eu nao consegui enxergar direito. Na placa da entrada, onde diz em inglês que não pode fumar nem pescar (óbvio!) tem um desenho q não vi direito, escrito Trolley... Bom, pesquisei no pai Google e vi que é carrinho de compra... Mas esse é outro candidato a trocadilho né? Não seja troll com o trolley!
ahahhaha....
Depois dessa eu me retiro....
Bjs!!
Trolley é o carrinho de supermercado. Você não tem ideia de onde as pessoas vão carregando esses carrinhos!
ResponderExcluirEntão em vários lugares tem placas dizendo que não é para entrar com eles.