Transporte público sul africano
Essa semana começa minhas aulas na minha escola. Então hoje a Alice – nossa faxineira – foi me ensinar a fazer o trajeto entre a minha casa e a minha escola com o transporte público local.
A primeira informação que ela me deu foi super “confortadora”. É a respeito dos taxis – nós chamamos de Van no Brasil – ela me disse que a maioria dos motoristas não tem licença para dirigir. Ótimo! Eu só tenho que pegar um desses até a estação de trem mais próxima. Com relação a essa estação ela me deu outra notícia confortadora: “ta lotada de trombadinhas”. Mas enfim, essa é a maneira mais rápida e – acho que posso dizer – segura de chegar na escola que eu tenho. Pra não dizer que é a única nesse momento.
Bom, mas e o transporte? As Vans até que não são ruins, nada comparada às que fazem o trajeto Valinhos-Campinas, mas podemos comparar com as que rodam em São Paulo. Os dois motoristas que eu peguei – ida e volta – não me pareceram camicases e espero que continue assim. O trem é ruim, mas eu fui de segunda classe. Qualquer hora pego o de primeira classe para ver como é. As estações também são bem diferentes do Brasil: pequenas e o nome da estação está em uma placa antes da parada do trem, então tem que prestar atenção: se passou a placa e você não conhece as coisas por aqui muito bem, você não vai saber onde está.
Mas o mais estranho de tudo é que eu era a única branca em todo o trajeto: no taxi de ida para o terminal de trem, no trem – ida e volta – e no taxi de volta pra casa. Aí eu me senti mal porque as pessoas ficam olhando como se eu fosse um ET ou tivesse duas cabeças, sei lá! Hoje eu ainda estava com a Alice, que é negra, então me senti “protegida”, mas fico pensando como será na quinta, quando eu vou sozinha para a escola. Juro que estou rezando para encontrar mais um branco no trajeto... Pelo menos no trem.
Bom, e se eu sobreviver ao transporte público na quinta eu volto pra contar como foi!
#VaiCarol
A primeira informação que ela me deu foi super “confortadora”. É a respeito dos taxis – nós chamamos de Van no Brasil – ela me disse que a maioria dos motoristas não tem licença para dirigir. Ótimo! Eu só tenho que pegar um desses até a estação de trem mais próxima. Com relação a essa estação ela me deu outra notícia confortadora: “ta lotada de trombadinhas”. Mas enfim, essa é a maneira mais rápida e – acho que posso dizer – segura de chegar na escola que eu tenho. Pra não dizer que é a única nesse momento.
Bom, mas e o transporte? As Vans até que não são ruins, nada comparada às que fazem o trajeto Valinhos-Campinas, mas podemos comparar com as que rodam em São Paulo. Os dois motoristas que eu peguei – ida e volta – não me pareceram camicases e espero que continue assim. O trem é ruim, mas eu fui de segunda classe. Qualquer hora pego o de primeira classe para ver como é. As estações também são bem diferentes do Brasil: pequenas e o nome da estação está em uma placa antes da parada do trem, então tem que prestar atenção: se passou a placa e você não conhece as coisas por aqui muito bem, você não vai saber onde está.
Mas o mais estranho de tudo é que eu era a única branca em todo o trajeto: no taxi de ida para o terminal de trem, no trem – ida e volta – e no taxi de volta pra casa. Aí eu me senti mal porque as pessoas ficam olhando como se eu fosse um ET ou tivesse duas cabeças, sei lá! Hoje eu ainda estava com a Alice, que é negra, então me senti “protegida”, mas fico pensando como será na quinta, quando eu vou sozinha para a escola. Juro que estou rezando para encontrar mais um branco no trajeto... Pelo menos no trem.
Bom, e se eu sobreviver ao transporte público na quinta eu volto pra contar como foi!
#VaiCarol
É... parece que a aventura vai começar de verdade, ne? Mas depois conta... E não esquece de falar bem da escola se gostar (ou mal se não gostar! heheh) e indicar aqui no post o nome pra quem quiser frequentar tb!!
ResponderExcluirBjs, boa sorte e que Deus te acompanhe!!!
Carolzinha,
ResponderExcluirEu to adorando o seus posts. É muito interessante tudo que você tá trazendo sobre a cultura de cape town! Boa sorte aí! Grande beijo! Cleide Elizeu
oi Fábio,
ResponderExcluirNem me fala... Sinto um friozinho na barriga cada vez que penso em pegar o transporte público de novo! Mas vamos que vamos, estou aqui para conhecer novas culturas e é isso que estou fazendo!!!
Se eu sobreviver na quinta, eu conto mais! hehe
Beijos!
oi Cleide,
ResponderExcluirQuanto tempo!!! Saudades!!! Me lembro de quando nos falavamos todos os dias em função do trabalho!
Mas fico feliz que vc esteja gostando do meu blog e me sinto até lisonjeada em receber elogios de uma jornalista!!! :D
mil beijos e apareça aqui sempre!!!