Facts about South Africa
Esse post vai para minha amiga Jana Marne. Não sei se é exatamente o que ela me pediu, mas tai:
• Todas as portas da casa, exceto as portas do banheiro, são de vidro – como portas de entrada – com desenhos jateados. Elas não são transparentes, mas não te dão a privacidade que temos no Brasil;
<- A porta do meu quarto, vista do lado de fora... As portas de todos os quartos são assim.
• Nos banheiros não há nenhum ponto de eletricidade. A água dos chuveiros é aquecida por energia solar, o interruptor da lâmpada fica do lado de fora e não há nenhuma tomada para ligar o secador de cabelos ou qualquer coisa do tipo;
• As janelas não tem persianas – nem mesmo as dos quartos. É tudo na base da cortina, mas as cortinas são boas e realmente não deixam passar nenhuma luz;
• As crianças chegam na escola descalças; E os adultos também tem o mesmo hábito, eles andam descalços em qualquer lugar: no shopping, no mercado, em casa...
• As bicicletas das crianças não tem pedais e nem aquelas rodinhas que as nossas crianças usam. Eles impulsionam com os pés. Eu gostei, eles criam equilíbrio de uma forma mais simples e não tem o trauma de tirar as rodinhas quando aprendem a ter equilíbrio;
• Nos carros, o motorista fica do lado direito. Eu chamo de direção invertida. Igual na Inglaterra e na Austrália. É estranho, eu fico meio perdida e nunca sei de qual lado o carro está vindo;
• Sempre que eu saio aqui do condomínio vejo alguém com alguma coisa do Brasil: uma camiseta, uma bolsa, uma bandana. Mas ainda não encontrei com nenhum brasileiro;
• Há muitos estrangeiros aqui. E eles são mais simpáticos que os nativos. Ontem, na escola do Leo, conheci o pai de uma coleguinha de classe do Leo que é britânico;
• Os negros nativos aqui de South Africa são muito grosseiros com as pessoas brancas, eu acredito que é porque eles sofreram muito com o Apartheid (isso me lembra a minha professora de geografia que eu encontrei recentemente em Mococa, a dona Fernanda – obrigada pelas aulas!). Eles nos tratam mal em qualquer lugar, mesmo quando nós somos o cliente;
• As pessoas – brancas e negras – não se misturam muito. No final de semana vi uma praça linda para brincar com crianças e a praça estava cheia de crianças. Mas só haviam crianças negras. E o recomendável é que nenhuma pessoa branca vá até lá;
Bom, por enquanto é só! Assim que eu for descobrindo mais coisas, vou postando por aqui.
#VaiCarol
• Todas as portas da casa, exceto as portas do banheiro, são de vidro – como portas de entrada – com desenhos jateados. Elas não são transparentes, mas não te dão a privacidade que temos no Brasil;
<- A porta do meu quarto, vista do lado de fora... As portas de todos os quartos são assim.
• Nos banheiros não há nenhum ponto de eletricidade. A água dos chuveiros é aquecida por energia solar, o interruptor da lâmpada fica do lado de fora e não há nenhuma tomada para ligar o secador de cabelos ou qualquer coisa do tipo;
• As janelas não tem persianas – nem mesmo as dos quartos. É tudo na base da cortina, mas as cortinas são boas e realmente não deixam passar nenhuma luz;
• As crianças chegam na escola descalças; E os adultos também tem o mesmo hábito, eles andam descalços em qualquer lugar: no shopping, no mercado, em casa...
• As bicicletas das crianças não tem pedais e nem aquelas rodinhas que as nossas crianças usam. Eles impulsionam com os pés. Eu gostei, eles criam equilíbrio de uma forma mais simples e não tem o trauma de tirar as rodinhas quando aprendem a ter equilíbrio;
• Nos carros, o motorista fica do lado direito. Eu chamo de direção invertida. Igual na Inglaterra e na Austrália. É estranho, eu fico meio perdida e nunca sei de qual lado o carro está vindo;
• Sempre que eu saio aqui do condomínio vejo alguém com alguma coisa do Brasil: uma camiseta, uma bolsa, uma bandana. Mas ainda não encontrei com nenhum brasileiro;
• Há muitos estrangeiros aqui. E eles são mais simpáticos que os nativos. Ontem, na escola do Leo, conheci o pai de uma coleguinha de classe do Leo que é britânico;
• Os negros nativos aqui de South Africa são muito grosseiros com as pessoas brancas, eu acredito que é porque eles sofreram muito com o Apartheid (isso me lembra a minha professora de geografia que eu encontrei recentemente em Mococa, a dona Fernanda – obrigada pelas aulas!). Eles nos tratam mal em qualquer lugar, mesmo quando nós somos o cliente;
• As pessoas – brancas e negras – não se misturam muito. No final de semana vi uma praça linda para brincar com crianças e a praça estava cheia de crianças. Mas só haviam crianças negras. E o recomendável é que nenhuma pessoa branca vá até lá;
Bom, por enquanto é só! Assim que eu for descobrindo mais coisas, vou postando por aqui.
#VaiCarol
Fiquei abismado de saber como nessa sociedade a segregação AINDA persiste, na forma de cultura social mesmo... Tá certo que o regime oficial já caiu (Mandela seja louvado!) mas se nem aqui no nosso Brasil-sil, depois de muitos séculos, o povo não se livrou das "piadinhas de preto", imagine numa sociedade que praticamente saiu "ontem" dessa política OFICIAL (absurdo!) do governo.... Mas com o tempo eles chegam lá!
ResponderExcluirBom, muitos séculos no Brasil ainda não... Só 1 século... Mas esse é o paralelo que eu uso quando penso nas coisas por aqui!
ResponderExcluirE viva a Dona Fernanda, minha querida professora de Geografia que me ensinou tudo isso! :D