Escola Day #2
Acordei, conforme programado, às 6h da manhã, me arrumei, tomei café e fui acordar o Leo as 6:50h. Por algum milagre divino ele não acordou mau humorado (bad mood) como é o habitual. Ponto pra mim!
Troquei ele, descemos, ele tomou café da manhã – cereal + leite + blueberries – pegamos nossas coisas e fomos pras nossas escolas. Quando chegamos na escola dele, por ser mais cedo, a professora dele não estava. Ele começou a querer fazer birra pra não ficar na escola e eu nem dei tempo para isso, entrei no parquinho com ele e fomos brincar! Pronto, acabou a birra que nem tinha começado. Saí correndo e fui para o ponto do taxi.
Quando parei o taxi da ida até Retriet havia uma moça branca, loira de olhos claros lá dentro que desceu no ponto em que eu entrei. Ela até contrastava com as demais pessoas – gente, não sou preconceituosa, juro! Mas você vai pegando o jeito daqui e acaba achando que aquilo não combina, acho que porque eu sou morena e de olhos escuros causo “menos contraste” no meio, entende? – O interessante desse taxi é que o veículo era bem novo, tinha até luz de emergência e uma placa que dizia que ele era autorizado a transportar até 15 passageiros. Ah, e o motorista não era camicase!
Enfim, cheguei a estação e quase perdi meu ônibus! Sinceramente ainda não estou preparada para pegar o trem sozinha. Graças a Deus deu tempo de bater na porta do busão e o motorista – dessa vez um homem – parou, abriu a porta e me deixou entrar...
Havia um trânsito no caminho sem tamanho! Levamos quase o dobro do tempo da semana passada pra chegar lá. Agora uma curiosidade sobre os ônibus: na quinta passada eu acho que eu estava tão apreensiva que eu não encontrei a campainha para pedir a motorista para parar. Não tive dúvida, fui até o lado dela e falei: quero descer aqui! Ela me falou alguma coisa, eu não entendi nada – os motoristas ficam em uma espécie de caixa, isolados dos passageiros. Não tem cobrador, o motorista recebe o dinheiro da passagem – agradeci e desci. Hoje, mais calma comecei a procurar, novamente, a bendita campainha. E achei! Fica no teto! Agora me diz uma coisa: como um ser humano do meu tamanho consegue tocar a campainha no teto????
Outra coisa diferente é que não existem assentos preferenciais. E as pessoas não se incomodam de ver um idoso ou uma mulher com um bebê andando em pé no ônibus. Ninguém se levanta para dar o lugar. Eu fiquei mortificada por dentro por fazer isso, mas confesso que ainda estou com um pouco de medo de tudo aqui e como não entendo muito bem o que os outros dizem resolvi seguir na onda da maioria e não me levantei.
E eu ia me esquecendo: no busão tem um cartaz onde tem as regras que os passageiros devem seguir: tipo não fumar, não ouvir som alto, etc. Tem muitas coisas. E entre elas a informação que todo o passageiro tem que estar ciente do fato que por utilizar transporte público ele pode sofrer um acidente e ficar machucado ou morrer! Juro! o.O
Mas voltando ao percurso, não cheguei atrasada pra aula.
E aproveitei que encontrei a professora no caminho para a sala, antes dos outros alunos, e pedi para ela me deixar longe do pessoal de Angola. Sinto muito, mas já tenho que falar português em casa e ainda vou ficar falando na escola? Assim eu não aprendo nada!
Acho que a menina de Angola se ressentiu com isso porque nem no intervalo ou na saída ela veio falar comigo! Problema dela!
No final da aula saí correndo da escola para pegar o primeiro busão pra casa. Eu ainda queria passar no correio para enviar a bolsa que minha mãe havia me emprestado e os postais. O ônibus passou as 13:03h mas pegamos mais trânsito... Cheguei em Retriet no horário que eu havia chegado em casa na semana passada! Sem falar que dessa vez o busão tava lotado!!!!
Bom, peguei um taxi fui até o Blue Route – onde fica a agencia dos correios daqui – terminei de escrever os postais que faltavam, coloquei os endereços e mandei tudo pra todo mundo!!!
Voltei para o ponto dos taxis e peguei o primeiro para casa. Quando eu entrei no taxi eu não acreditei! Era o mesmo taxi que eu voltei para casa na semana passada! E como no final da viagem eu fiquei sozinha resolvi tirar uma foto da porta para provar que eu não estou aumentando em nada as minhas histórias!
Pra quem não sabe do que eu estou falando, veja o post: Uma aventura nem tão grande assim de 17/11/2011.
Amanhã quero ver se consigo me arrumar – unhas + cabelo – para o Thanksgiving na quinta. Mas tenho um montão de homework pra fazer e entregar na quinta! Vou ter que me virar nos 30!
Ah, ainda não tenho novidades sobre o Thanksgiving, acho que só na quinta mesmo! Mas prometo voltar pra contar!
#VaiCarol
Troquei ele, descemos, ele tomou café da manhã – cereal + leite + blueberries – pegamos nossas coisas e fomos pras nossas escolas. Quando chegamos na escola dele, por ser mais cedo, a professora dele não estava. Ele começou a querer fazer birra pra não ficar na escola e eu nem dei tempo para isso, entrei no parquinho com ele e fomos brincar! Pronto, acabou a birra que nem tinha começado. Saí correndo e fui para o ponto do taxi.
Quando parei o taxi da ida até Retriet havia uma moça branca, loira de olhos claros lá dentro que desceu no ponto em que eu entrei. Ela até contrastava com as demais pessoas – gente, não sou preconceituosa, juro! Mas você vai pegando o jeito daqui e acaba achando que aquilo não combina, acho que porque eu sou morena e de olhos escuros causo “menos contraste” no meio, entende? – O interessante desse taxi é que o veículo era bem novo, tinha até luz de emergência e uma placa que dizia que ele era autorizado a transportar até 15 passageiros. Ah, e o motorista não era camicase!
Enfim, cheguei a estação e quase perdi meu ônibus! Sinceramente ainda não estou preparada para pegar o trem sozinha. Graças a Deus deu tempo de bater na porta do busão e o motorista – dessa vez um homem – parou, abriu a porta e me deixou entrar...
Havia um trânsito no caminho sem tamanho! Levamos quase o dobro do tempo da semana passada pra chegar lá. Agora uma curiosidade sobre os ônibus: na quinta passada eu acho que eu estava tão apreensiva que eu não encontrei a campainha para pedir a motorista para parar. Não tive dúvida, fui até o lado dela e falei: quero descer aqui! Ela me falou alguma coisa, eu não entendi nada – os motoristas ficam em uma espécie de caixa, isolados dos passageiros. Não tem cobrador, o motorista recebe o dinheiro da passagem – agradeci e desci. Hoje, mais calma comecei a procurar, novamente, a bendita campainha. E achei! Fica no teto! Agora me diz uma coisa: como um ser humano do meu tamanho consegue tocar a campainha no teto????
Outra coisa diferente é que não existem assentos preferenciais. E as pessoas não se incomodam de ver um idoso ou uma mulher com um bebê andando em pé no ônibus. Ninguém se levanta para dar o lugar. Eu fiquei mortificada por dentro por fazer isso, mas confesso que ainda estou com um pouco de medo de tudo aqui e como não entendo muito bem o que os outros dizem resolvi seguir na onda da maioria e não me levantei.
E eu ia me esquecendo: no busão tem um cartaz onde tem as regras que os passageiros devem seguir: tipo não fumar, não ouvir som alto, etc. Tem muitas coisas. E entre elas a informação que todo o passageiro tem que estar ciente do fato que por utilizar transporte público ele pode sofrer um acidente e ficar machucado ou morrer! Juro! o.O
Mas voltando ao percurso, não cheguei atrasada pra aula.
E aproveitei que encontrei a professora no caminho para a sala, antes dos outros alunos, e pedi para ela me deixar longe do pessoal de Angola. Sinto muito, mas já tenho que falar português em casa e ainda vou ficar falando na escola? Assim eu não aprendo nada!
Acho que a menina de Angola se ressentiu com isso porque nem no intervalo ou na saída ela veio falar comigo! Problema dela!
No final da aula saí correndo da escola para pegar o primeiro busão pra casa. Eu ainda queria passar no correio para enviar a bolsa que minha mãe havia me emprestado e os postais. O ônibus passou as 13:03h mas pegamos mais trânsito... Cheguei em Retriet no horário que eu havia chegado em casa na semana passada! Sem falar que dessa vez o busão tava lotado!!!!
Bom, peguei um taxi fui até o Blue Route – onde fica a agencia dos correios daqui – terminei de escrever os postais que faltavam, coloquei os endereços e mandei tudo pra todo mundo!!!
Voltei para o ponto dos taxis e peguei o primeiro para casa. Quando eu entrei no taxi eu não acreditei! Era o mesmo taxi que eu voltei para casa na semana passada! E como no final da viagem eu fiquei sozinha resolvi tirar uma foto da porta para provar que eu não estou aumentando em nada as minhas histórias!
Pra quem não sabe do que eu estou falando, veja o post: Uma aventura nem tão grande assim de 17/11/2011.
Amanhã quero ver se consigo me arrumar – unhas + cabelo – para o Thanksgiving na quinta. Mas tenho um montão de homework pra fazer e entregar na quinta! Vou ter que me virar nos 30!
Ah, ainda não tenho novidades sobre o Thanksgiving, acho que só na quinta mesmo! Mas prometo voltar pra contar!
#VaiCarol
Só tenho uma coisa a dizer desse seu post... Hilário!! Bom, no msn te dei a idéia do "pauzinho" pra tocar a campainha no busão, né? hahha...
ResponderExcluirE olha, não deixa o prefeito de nenhuma cidade ficar sabendo dessas "instruções de viagem" pois é capaz de gostarem da idéia! Imagina quanta indenização eles deixariam de pagar se, ao entrar no busão, automaticamente voce se exime de culpar a empresa/governo só porque colocaram um papel lá escrito isso!!!
Tem coisas que só a Africa do Sul faz pra voce, né? E que Deus te acompanhe nas suas aventuras, viu?! Caroel tá tendo trabalho.....
Carol, seu blog é melhor que qualquer novela que já vi. Você me diverte. Morro de rir. Continue assim. beijos.
ResponderExcluiroi gente!
ResponderExcluirObrigada por acompanharem e eu fico feliz que vcs estão gostando! Às vezes eu me assusto, mas geralmente eu também me divirto muito por aqui e adoro escrever tudo o que eu estou vivendo!
Mil beijos e continuem passando e comentando!!!