A festa do Leo

Na sexta fiz os cupcakes, quase 100! Pra ser exata foram 96 cupcakes! Fiquei na cozinha das 3h até as 9:30h e quando eu parei só os cupcakes com massa formigueiro estavam com a cobertura – de brigadeiro – pronta! Ainda faltava fazer as coberturas dos outros e depois disso a Claudia e eu ainda enchemos 50 bexigas... Eu estava morrendo de dor nas costas, tomei um banho, um Dorflex e fui pra cama. Quem disse que eu consegui dormir? A dor estava tão forte que eu não tinha posição, tentei até dormir no chão pra ver se melhorava e nada! Às 3h da manhã eu escutei a Claudia levantando e levantei atrás dela pedindo um remédio, ela me deu um remédio super potente e depois disso eu dormi. Dormi no chão. Acordei no sábado quase 11h da manhã e com dor no corpo, as costas doloridas e tudo por fazer! Corri pra cozinha pra acelerar os cupcakes e a Caroline chegou logo em seguida – ela tinha me prometido que viria ajudar e realmente veio! Ela é meu anjo aqui em South Africa! – E foi ela quem me salvou fazendo as coberturas enquanto eu confeitava os cupcakes,enchendo e amarrando os balões enquanto eu decorava a mesa do “bolo”! Ela ajudou pra caramba! A Claudia também trabalhou feito louca e todo mundo seguindo meus comandos! Foi a primeira festa de criança que eu realmente organizei tudo! A Caroline foi embora em torno das 2:30h e a Claudia subiu pra tomar banho, a festa seria as 3h. Eu fiquei terminando de organizar as coisas e o pessoal começou a chegar antes mesmo de eu terminar tudo. A Claudia desceu, eu subi pra tomar um banho e me arrumar. Quando terminei de me arrumar e fui descer ouvi a Claudia conversando em português com alguém e ela estava falando super bem de mim! Que eu tinha trabalhado pra caramba e que não teria festa se não fosse eu. Desci e vi que era a Ana, a diplomata brasileira – quando eu falei pra ela que teria brigadeiro os olhos dela até brilharam e isso aconteceu com todos os brasileiros que vieram – mais dois casais: a Patricia e o Celso com as três crianças e outro casal, o Eric e a Viviane com duas crianças, a Beth – outra diplomata americana que trabalhou no Brasil – também ficou super feliz em saber que tinha brigadeiro e quem não conhecia, adorou! Também tinha pão de queijo que eu comprei de uma brasileira aqui em CT e foi o maior sucesso! Passei o telefone dela tanto pra brasileiros, quanto pra americanos! Todo mundo perguntou o que era aquela bolinha de queijo! A Claudia também contratou uma mini fazendo com animais, a coisa mais fofa do mundo! Tinha pintinhos, patinhos, ovelha, um cabrito, patos adultos, cachorrinhos, ratinhos, nem lembro mais o quê! Foi o maior sucesso entre a criançada! Eles ficaram dentro dessa fazendinha o tempo todo! A fazendinha foi embora as 5h e cantamos parabéns. O “happy birthday to you” é muito xoxo comparado ao nosso “parabéns pra você”, mas “estando em Roma, comporte-se como os romanos”, não é? Eu até brinquei com os brasileiros pra gente ficar tudo junto na hora do parabéns e começar a cantar em português, mas eu sabia que seria um pouco grosseiro com quem não fala português... Então ficou só na brincadeira... A festa foi um sucesso, o pessoal começou a ir embora logo depois do parabéns e somente a Donna e a Faith ficaram por aqui – elas são aqui de CT – elas ajudaram um pouco a recolher tudo, conversamos por um tempo e depois elas foram embora. Eu subi em torno das 8h, dei boa noite pra Claudia e pro Leo e realmente estava dormindo antes das 9h. Acordei no domingo às 9h – dormi 12 horas diretão, mas é justificável: a semana foi horrível, duas noites com insônia e uma noite mal dormida com dor nas costas, sem falar o tanto que eu trabalhei pra montar a festa do Leo... Enfim, merecido! Acordei no domingo, me arrumei e fui pro Blue Route. Desde quando eu cheguei o Blue Route estava em contagem regressiva para a inauguração de uma parte nova, mas não foi só isso! Ele foi inteirinho reformulado e aquele shopingzinho de perto de casa que parecia mais uma galeria agora é um shopping com direito a estacionamento no subsolo, 2 pavimentos e 10 salas de cinema super modernas!!! A sensação que eu tenho é que o Blue Route “cresceu” junto comigo aqui em CT. Se quando eu cheguei aqui ele fosse do tamanho que é hoje eu não me sentiria tão segura, então no começo ele era pequenininho para eu me acostumar com as coisas, os nomes e os lugares e agora que eu me sinto mais segura ele também “cresceu” e pode me oferecer tudo o que eu preciso e que só encontrava no shopping Cavendish, perto da minha escola. Enfim, cheguei no shopping em tempo de pegar a sessão das 11:30h de The Hunger Games, eu tinha visto o trailer e estava empolgada para ver esse filme. Além do mais eu ainda tinha um voucher daqueles que a Claudia me deu de Natal. E faltando somente 3 semanas para ir embora daqui eu acho que não vou mais ao cinema por aqui... O filme é super legal, recomendo! Agora quero ler o livro!!! Pelo que eu entendi é uma trilogia também, vale a pena! Depois do cinema comprei umas coisas que a Claudia tinha me pedido e voltei pra casa. O problema é que todos os taxis que passaram no sentido de vir pra minha casa estavam lotados e não pararam pra mim, então tive que pegar um até Retreat, pagar e pegar outro, pagar de novo, pra voltar pra casa... Mas cheguei! Quando cheguei em casa a Claudia estava separando as coisas que ela não iria levar na mudança, pois segunda seria o primeiro dia de packing – quando a empresa de mudança vem para empacotar tudo. Não consegui ajudar muito porque são coisas que ela tinha que separar, mas fiz companhia e conversamos um pouco. Acabei ajudando ela na hora do banho do Leo e de colocar ele pra dormir, pois como era minha folga eu não precisava fazer isso, mas não me custou nada fazê-lo. #VaiCarol