To chegando na cidade
Saímos da casa da minha madrinha no domingo, às 4h da tarde. Elas me deixaram no aeroporto de Congonhas. Peguei o ônibus pro aeroporto de Guarulhos às 5h e seguimos viagem sem maiores problemas.
Cheguei no aeroporto de Guarulhos e já fui direto pra minha Cia aérea, United Airlines, pra fazer o check-in. Lá eu descobri que precisaria preencher alguns documentos com o endereço de onde iria ficar aqui pra imigração. O problema é que eu não tinha o endereço naquele momento comigo. Mandei um torpedo pra Claudia e fiquei esperando ela me responder...
Depois de uma hora, mais ou menos, ela ainda não tinha respondido. Liguei pro Fabio e pedi pra ele entrar no meu email – eu sabia que tinha essa informação guardada – e preenchi o bendito papel. Uma meia hora depois a Claudia me ligou e me confirmou o endereço.
Fui para o portão de embarque e fiquei por lá, esperando. No horário certo fomos chamados pro embarque, sentei em uma poltrona na janela e estava numa fileira de três cadeiras seguidas, sem vizinhos! Já estava comemorando quando uma moça resolveu trocar de lugar e sentar na cadeira da ponta... O bom é que a moça, Nara, é brasileira e conversamos um pouco, mas não consegui me esticar como eu tinha planejado...
A viagem foi super tranquila – 10 horas de voo. Essa companhia aérea não é tão boa quanto a que eu fui pra África do Sul, mas não é ruim. Tivemos um pouco de turbulência no voo, mas nada apavorante, assisti uns dois filmes e até consegui dormir.
Chegamos em Chicago no horário programado. Passei pela imigração – confesso que eu estava um pouco insegura ainda – mas o cara perguntou quanto tempo eu ia passar aqui e carimbou meu passaporte para eu ficar aqui até novembro desse ano.
Depois da imigração eu deveria pegar minha mala e despachá-la de novo pra minha conexão. Essa parte foi fácil, tinha bastante gente ajudando e até um funcionário brasileiro falando em português com todo mundo. Difícil foi achar o portão de embarque! Sinceramente eu acho que aquele aeroporto é maior que Mococa! Tem até um metrô interno para levar as pessoas de um portão de embarque para o outro!
Apesar de ter descido no portão errado, acabei encontrando o meu portão e fui pra área de embarque. Mew! Os caras são loucos! Para passar no raio X é preciso tirar todos os casacos – inclusive minha inocente blusa de moletom – e sapatos!!! Eu não acreditei! Mas também tirei.
O voo de Chicago x San Francisco tem duração de 4 horas e também não atrasou. Mas estava super lotado e eu caindo de sono. Assim que eu embarquei – e fui uma das primeiras a embarcar – encostei e dormi. Dormi muito, praticamente o voo inteiro, mas entre uma dormida e outra consegui ver alguma coisa da janela e fiquei apaixonada! O que me despertou foi a visão das cordilheiras que tem aqui na California. Uma das visões mais lindas que eu já tive! Aquele monte de montanha salpicada com neve, igual a um pão doce que você compra na padaria com açúcar de confeiteiro no topo! MARAVILHOSO! Pena que só tenho meu celular pra tirar fotos e não é permitido ligar o celular no avião – embora o homem sentado ao meu lado fez a viagem toda com o dele ligado.
Desembarquei no aeroporto em San Francisco e fui andando, seguindo o fluxo. Como eu estava bem na frente do avião fui uma das primeiras pessoas a descer. Quando cheguei num determinado ponto vi o Leo. Fiquei super feliz! Eu estava na escada rolante e ele lá embaixo, quando ele me viu já veio me abraçar, me dar um beijo e já ficou no meu colo. Encontrei a Claudia e fomos pegar minha mala.
San Francisco é linda! Tudo o que tento falar para descrever não faz jus à beleza daqui. É bem diferente de Cape Town, a beleza daqui é arquitetônica, não dá pra ver as montanhas de onde estamos. Casas no estilo vitorianas, poucos prédios altos, muito verde, poucas pichações. Ruim é que estamos no verão e a temperatura aqui é a mesma do inverno em São Paulo. Até brinquei com a Claudia que se o verão é assim que eu não quero ver o inverno, mas ela me falou que aqui, em SF, as estações não são muito definidas e o clima é mais ou menos o mesmo o ano todo. Aqui em SF não neva.
Aqui em SF estamos hospedados na casa de um amigo da Claudia, o Bow, ele é super legal e deixa a gente bem a vontade. Tomei um banho, comemos um lanche e saímos pra ir pra praia. A Claudia queria correr e eu fiquei com o Leo. O Oceano Pacifico é lindo – e gelado – a praia é bem diferente das praias brasileiras, a areia é escura e tem muita pedra. Na maior parte da praia não tem areia de praia, parece areia de construção. Mas de onde estávamos dava pra ver a Golden Gate, pena que tava muita neblina e só dava pra ver a base dela. Uma das características do verão californiano é a neblina. Na volta passamos em uma rua que é ponto turístico aqui: a rua é tão íngreme que é em zigue-zague. Passamos de carro e tinha muito turista tirando foto. A calçada é só degrau, uma loucura!!!
Voltamos pra casa, a Claudia e eu demos uma ajeitada em tudo – era aniversário dela e ela recebeu alguns amigos pra uma comemoraçãozinha – até a Wendy veio, conversei um pouco com o povo, mas eu estava dormindo em pé e lá pelas 7h eu fui deitar. O Leo estava no quarto, brincando com o computador e eu fiquei lá com ele. De vez em quando algum perdido entrava lá procurando o banheiro e lá pelas 9h a Claudia veio me perguntar se dava pra eu dar um banho no Leo e colocar ele pra dormir porque eles queriam dar uma estendida num barzinho. Falei que sim. Algumas pessoas vieram até o quarto pra se despedir de mim.
Banho-banho, dente-dente, cama-cama. Dormimos super rápido. Acordei com a Claudia chegando, em torno da 1:30h, mas dormi de novo. Hoje acordei às 5:30h da manhã e não consegui dormir mais. Então levantei, liguei o note e estou por aqui...
Mais tarde vamos sair mais um pouco, vamos comprar um chip pro meu celular... Daí passo o número pra todo mundo e começo a tirar fotos!
#VaiCarol
Cheguei no aeroporto de Guarulhos e já fui direto pra minha Cia aérea, United Airlines, pra fazer o check-in. Lá eu descobri que precisaria preencher alguns documentos com o endereço de onde iria ficar aqui pra imigração. O problema é que eu não tinha o endereço naquele momento comigo. Mandei um torpedo pra Claudia e fiquei esperando ela me responder...
Depois de uma hora, mais ou menos, ela ainda não tinha respondido. Liguei pro Fabio e pedi pra ele entrar no meu email – eu sabia que tinha essa informação guardada – e preenchi o bendito papel. Uma meia hora depois a Claudia me ligou e me confirmou o endereço.
Fui para o portão de embarque e fiquei por lá, esperando. No horário certo fomos chamados pro embarque, sentei em uma poltrona na janela e estava numa fileira de três cadeiras seguidas, sem vizinhos! Já estava comemorando quando uma moça resolveu trocar de lugar e sentar na cadeira da ponta... O bom é que a moça, Nara, é brasileira e conversamos um pouco, mas não consegui me esticar como eu tinha planejado...
A viagem foi super tranquila – 10 horas de voo. Essa companhia aérea não é tão boa quanto a que eu fui pra África do Sul, mas não é ruim. Tivemos um pouco de turbulência no voo, mas nada apavorante, assisti uns dois filmes e até consegui dormir.
Chegamos em Chicago no horário programado. Passei pela imigração – confesso que eu estava um pouco insegura ainda – mas o cara perguntou quanto tempo eu ia passar aqui e carimbou meu passaporte para eu ficar aqui até novembro desse ano.
Depois da imigração eu deveria pegar minha mala e despachá-la de novo pra minha conexão. Essa parte foi fácil, tinha bastante gente ajudando e até um funcionário brasileiro falando em português com todo mundo. Difícil foi achar o portão de embarque! Sinceramente eu acho que aquele aeroporto é maior que Mococa! Tem até um metrô interno para levar as pessoas de um portão de embarque para o outro!
Apesar de ter descido no portão errado, acabei encontrando o meu portão e fui pra área de embarque. Mew! Os caras são loucos! Para passar no raio X é preciso tirar todos os casacos – inclusive minha inocente blusa de moletom – e sapatos!!! Eu não acreditei! Mas também tirei.
O voo de Chicago x San Francisco tem duração de 4 horas e também não atrasou. Mas estava super lotado e eu caindo de sono. Assim que eu embarquei – e fui uma das primeiras a embarcar – encostei e dormi. Dormi muito, praticamente o voo inteiro, mas entre uma dormida e outra consegui ver alguma coisa da janela e fiquei apaixonada! O que me despertou foi a visão das cordilheiras que tem aqui na California. Uma das visões mais lindas que eu já tive! Aquele monte de montanha salpicada com neve, igual a um pão doce que você compra na padaria com açúcar de confeiteiro no topo! MARAVILHOSO! Pena que só tenho meu celular pra tirar fotos e não é permitido ligar o celular no avião – embora o homem sentado ao meu lado fez a viagem toda com o dele ligado.
Desembarquei no aeroporto em San Francisco e fui andando, seguindo o fluxo. Como eu estava bem na frente do avião fui uma das primeiras pessoas a descer. Quando cheguei num determinado ponto vi o Leo. Fiquei super feliz! Eu estava na escada rolante e ele lá embaixo, quando ele me viu já veio me abraçar, me dar um beijo e já ficou no meu colo. Encontrei a Claudia e fomos pegar minha mala.
San Francisco é linda! Tudo o que tento falar para descrever não faz jus à beleza daqui. É bem diferente de Cape Town, a beleza daqui é arquitetônica, não dá pra ver as montanhas de onde estamos. Casas no estilo vitorianas, poucos prédios altos, muito verde, poucas pichações. Ruim é que estamos no verão e a temperatura aqui é a mesma do inverno em São Paulo. Até brinquei com a Claudia que se o verão é assim que eu não quero ver o inverno, mas ela me falou que aqui, em SF, as estações não são muito definidas e o clima é mais ou menos o mesmo o ano todo. Aqui em SF não neva.
Aqui em SF estamos hospedados na casa de um amigo da Claudia, o Bow, ele é super legal e deixa a gente bem a vontade. Tomei um banho, comemos um lanche e saímos pra ir pra praia. A Claudia queria correr e eu fiquei com o Leo. O Oceano Pacifico é lindo – e gelado – a praia é bem diferente das praias brasileiras, a areia é escura e tem muita pedra. Na maior parte da praia não tem areia de praia, parece areia de construção. Mas de onde estávamos dava pra ver a Golden Gate, pena que tava muita neblina e só dava pra ver a base dela. Uma das características do verão californiano é a neblina. Na volta passamos em uma rua que é ponto turístico aqui: a rua é tão íngreme que é em zigue-zague. Passamos de carro e tinha muito turista tirando foto. A calçada é só degrau, uma loucura!!!
Voltamos pra casa, a Claudia e eu demos uma ajeitada em tudo – era aniversário dela e ela recebeu alguns amigos pra uma comemoraçãozinha – até a Wendy veio, conversei um pouco com o povo, mas eu estava dormindo em pé e lá pelas 7h eu fui deitar. O Leo estava no quarto, brincando com o computador e eu fiquei lá com ele. De vez em quando algum perdido entrava lá procurando o banheiro e lá pelas 9h a Claudia veio me perguntar se dava pra eu dar um banho no Leo e colocar ele pra dormir porque eles queriam dar uma estendida num barzinho. Falei que sim. Algumas pessoas vieram até o quarto pra se despedir de mim.
Banho-banho, dente-dente, cama-cama. Dormimos super rápido. Acordei com a Claudia chegando, em torno da 1:30h, mas dormi de novo. Hoje acordei às 5:30h da manhã e não consegui dormir mais. Então levantei, liguei o note e estou por aqui...
Mais tarde vamos sair mais um pouco, vamos comprar um chip pro meu celular... Daí passo o número pra todo mundo e começo a tirar fotos!
#VaiCarol
AAAaaHHHhhh! Que inveja!!! Bom, pra sua informação as montanhas que voce viu são nada mais, nada menos que as Rocky Mountains, que por sua vez são uma "extensão" (ênfase nas aspas) da cordilheira dos Andes... (é, eu sei, estraguei sua fantasia com o pão doce da padaria...)
ResponderExcluirAh, e se houver possibilidade, visite as filmagens dos Mythbusters porque eles são e filmam a maioria dos episódios aí em SF mesmo!!
Bjs!!
Eu sei a respeito das montanhas... Mas achei mais "romântico" compará-las com pão de padaria do que usar termos "técnicos" como extensão dos Andes... HEHEH
ExcluirQuanto aos Mythbusters já não sei... Vamos ver o que eu consigo...