Happy 75th Birthday Golden Gate Bridge
Nem lembro que horas acordamos no domingo... Tomamos café, dei um ovo cozido pro Leo e fomos pro Golden Gate Park pra Claudia correr e eu brincar com o Leo.
O parque é lindo! Gigantesco! E em uma área onde aconteciam os shows que eram de graça durante o movimento hippie, é pura história!!!
Brincamos pra caramba, havia um tobogã de concreto que o Leo desceu por duas vezes e depois ficou com medo e muitos brinquedos de trepa-trepa com escorrega pra criançada. No começo ele estava com medo do escorregador, então desci com ele a primeira vez e pronto ele se soltou e foi só alegria.
Depois que a Claudia voltou da corrida fomos até um outro brinquedo onde você senta e roda em torno do próprio eixo. Bom, veja o vídeo, só sei que saí de lá tontinha...
Voltamos pra casa, nos arrumamos e lá pelas 16h fomos, de ônibus, pra casa de uma amiga da Claudia. O passeio de ônibus merecia um post especial, mas vou simplificar a história. O ônibus custa 2 dolares e você tem direito a integração por 90 minutos. Ruim é que você precisa ter o dinheiro contado, aqui é tudo no estilo “faça você mesmo”, no ônibus você paga para uma máquina e ela não te dá troco. Contamos nossas moedinhas e fomos pro ponto de ônibus.
Pagamos, a Claudia sentou em um lugar com o Leo no colo e o Bow e eu ficamos em pé. Quando eu fui guardar meu ticket na minha bolsa, o ônibus andou e eu caí. Caí em cima de um velhinho chinês e nos pés do Bow... Fiquei morrendo de vergonha, ainda mais porque o motorista parou o ônibus, levantou do lugar dele e perguntou se todo mundo estava bem...
Descemos desse ônibus alguns pontos em frente e pegamos outro. Esse outro estava completamente lotado! Tão lotado que entramos pela porta de trás. Outra diferença aqui é que ninguém ficou olhando desconfiado achando que a gente tava pegando uma carona sem pagar o busão. Tivemos que ficar na porta do ônibus.
E como brasileiro adora causar um tumulto e eu não era a única brasileira nesse grupinho de 4 pessoas, o Leo também teve seus 5 minutos de fama: estávamos na porta do ônibus lotado, o Leo se sentiu incomodado em ficar no chão e pediu pra Claudia pegá-lo no colo. Ela pegou e quando o ônibus abriu a porta em outro ponto, o pé do Leo ficou preso na porta!!! Ele começou a gritar, falando que o pé dele estava preso e a Claudia gritou: “abre a porta” e eu “fecha a porta”. Todo mundo começou a gritar – até o Leo – “fecha a porta”, “tem uma criança presa na porta”, mas o motorista nem se mexeu... Eu comecei a tentar mover a porta, mas é bem pesada e um povo falando pra mim: você não pode fazer isso! Você tem que sair daí pra porta fechar. Eu quase mandei todo mundo calar a boca, mas eu falei: “eu não vou sair daqui enquanto o pé dele não estiver solto e se você não vai ajudar, saía daí que outra pessoa me ajuda!” Apareceram dois homens, nem vi direito quem eram e puxaram a porta e eu puxei o pé do Leo.
Ele estava mais branco do que já é, mas não chorou. Quando a gente perguntou se estava tudo bem, ele respondeu que sim. Sinceramente a Claudia e eu achamos que foi a Crocs que ele estava usando que salvou o pezinho dele.
Depois disso chegamos na casa da amiga da Claudia, domingo foi o aniversário de 75 anos da ponte Golden Gate e as pessoas realmente levam esse assunto muito a sério por aqui. Teve uma baita festa no entorno da ponte e as pessoas fizeram festa em suas casas pra comemorar o aniversário da ponte. A Claudia me explicou que esse tipo de festa acontece só a cada 25 anos – o último foi no aniversário de 50 anos da ponte – mas que nesse ano a festa foi bem maior e muito mais legal.
Ela também falou que no aniversário de 50 anos da ponte, a ponte ficou aberta para o público e por causa de tanta gente que quis passar lá tava tão lotada que o povo quase caiu da ponte... Então esse ano a ponte foi fechada em um determinado período e os fogos foram lançados diretamente da ponte. Foi lindo de ver. Em torno de 20 minutos de show pirotécnico! E muito dinheiro da prefeitura.
Da casa dessa amiga da Claudia tivemos uma vista completamente privilegiada dos fogos e ainda tinha uma estação de rádio transmitindo tudo o que acontecia na ponte, as músicas que tocavam, foi o máximo. Os fogos e as luzes – sim haviam canhões de luzes espalhados por toda a cidade – estavam sincronizados com a música que tocava nessa rádio, foi incrível!
Combinei com a Claudia para voltarmos daqui a 25 anos pra ver o aniversário de 100 anos da ponte! Daí o Leo que vai ter que pegar a gente no colo...
Ficamos na festa até umas 23:30h. O Leo estava morto de canseira e ainda tínhamos que voltar pra casa. A cidade estava um inferno e o Leo era a única criança no meio daquela confusão. Claro que ele ficou no colo o tempo todo. Não conseguíamos pegar ônibus – estavam tão lotados que nem paravam nos pontos – não conseguíamos pegar taxi – parecia que todo mundo estava indo embora naquele mesmo momento – foi uma loucura. Ficamos mais de meia hora na rua correndo de cima pra baixo pra pegar um ônibus. Nem tentamos dar sinal pra algum taxi porque todos estavam lotados.
Uma determinada hora um taxi parou para desembarcar algumas mulheres e as pessoas – incluindo a Claudia com o Leo no colo – voaram pra pegá-lo. As moças que desceram do carro fizeram uma espécie de cordão de isolamento e deixaram a gente entrar no taxi. Foi a nossa salvação.
As pessoas na rua quase se jogavam em frente ao taxi tentando pará-lo e o motorista seguia. Chegamos em casa pouco depois da meia noite e o Leo estava exausto. Na realidade todos estávamos! Fomos direto pra cama. O Leo dormiu em 10 minutos e a Claudia e eu ainda ficamos conversando até 1 e pouco da manhã.
#VaiCarol
O parque é lindo! Gigantesco! E em uma área onde aconteciam os shows que eram de graça durante o movimento hippie, é pura história!!!
Brincamos pra caramba, havia um tobogã de concreto que o Leo desceu por duas vezes e depois ficou com medo e muitos brinquedos de trepa-trepa com escorrega pra criançada. No começo ele estava com medo do escorregador, então desci com ele a primeira vez e pronto ele se soltou e foi só alegria.
Depois que a Claudia voltou da corrida fomos até um outro brinquedo onde você senta e roda em torno do próprio eixo. Bom, veja o vídeo, só sei que saí de lá tontinha...
Voltamos pra casa, nos arrumamos e lá pelas 16h fomos, de ônibus, pra casa de uma amiga da Claudia. O passeio de ônibus merecia um post especial, mas vou simplificar a história. O ônibus custa 2 dolares e você tem direito a integração por 90 minutos. Ruim é que você precisa ter o dinheiro contado, aqui é tudo no estilo “faça você mesmo”, no ônibus você paga para uma máquina e ela não te dá troco. Contamos nossas moedinhas e fomos pro ponto de ônibus.
Pagamos, a Claudia sentou em um lugar com o Leo no colo e o Bow e eu ficamos em pé. Quando eu fui guardar meu ticket na minha bolsa, o ônibus andou e eu caí. Caí em cima de um velhinho chinês e nos pés do Bow... Fiquei morrendo de vergonha, ainda mais porque o motorista parou o ônibus, levantou do lugar dele e perguntou se todo mundo estava bem...
Descemos desse ônibus alguns pontos em frente e pegamos outro. Esse outro estava completamente lotado! Tão lotado que entramos pela porta de trás. Outra diferença aqui é que ninguém ficou olhando desconfiado achando que a gente tava pegando uma carona sem pagar o busão. Tivemos que ficar na porta do ônibus.
E como brasileiro adora causar um tumulto e eu não era a única brasileira nesse grupinho de 4 pessoas, o Leo também teve seus 5 minutos de fama: estávamos na porta do ônibus lotado, o Leo se sentiu incomodado em ficar no chão e pediu pra Claudia pegá-lo no colo. Ela pegou e quando o ônibus abriu a porta em outro ponto, o pé do Leo ficou preso na porta!!! Ele começou a gritar, falando que o pé dele estava preso e a Claudia gritou: “abre a porta” e eu “fecha a porta”. Todo mundo começou a gritar – até o Leo – “fecha a porta”, “tem uma criança presa na porta”, mas o motorista nem se mexeu... Eu comecei a tentar mover a porta, mas é bem pesada e um povo falando pra mim: você não pode fazer isso! Você tem que sair daí pra porta fechar. Eu quase mandei todo mundo calar a boca, mas eu falei: “eu não vou sair daqui enquanto o pé dele não estiver solto e se você não vai ajudar, saía daí que outra pessoa me ajuda!” Apareceram dois homens, nem vi direito quem eram e puxaram a porta e eu puxei o pé do Leo.
Ele estava mais branco do que já é, mas não chorou. Quando a gente perguntou se estava tudo bem, ele respondeu que sim. Sinceramente a Claudia e eu achamos que foi a Crocs que ele estava usando que salvou o pezinho dele.
Depois disso chegamos na casa da amiga da Claudia, domingo foi o aniversário de 75 anos da ponte Golden Gate e as pessoas realmente levam esse assunto muito a sério por aqui. Teve uma baita festa no entorno da ponte e as pessoas fizeram festa em suas casas pra comemorar o aniversário da ponte. A Claudia me explicou que esse tipo de festa acontece só a cada 25 anos – o último foi no aniversário de 50 anos da ponte – mas que nesse ano a festa foi bem maior e muito mais legal.
Ela também falou que no aniversário de 50 anos da ponte, a ponte ficou aberta para o público e por causa de tanta gente que quis passar lá tava tão lotada que o povo quase caiu da ponte... Então esse ano a ponte foi fechada em um determinado período e os fogos foram lançados diretamente da ponte. Foi lindo de ver. Em torno de 20 minutos de show pirotécnico! E muito dinheiro da prefeitura.
Da casa dessa amiga da Claudia tivemos uma vista completamente privilegiada dos fogos e ainda tinha uma estação de rádio transmitindo tudo o que acontecia na ponte, as músicas que tocavam, foi o máximo. Os fogos e as luzes – sim haviam canhões de luzes espalhados por toda a cidade – estavam sincronizados com a música que tocava nessa rádio, foi incrível!
Combinei com a Claudia para voltarmos daqui a 25 anos pra ver o aniversário de 100 anos da ponte! Daí o Leo que vai ter que pegar a gente no colo...
Ficamos na festa até umas 23:30h. O Leo estava morto de canseira e ainda tínhamos que voltar pra casa. A cidade estava um inferno e o Leo era a única criança no meio daquela confusão. Claro que ele ficou no colo o tempo todo. Não conseguíamos pegar ônibus – estavam tão lotados que nem paravam nos pontos – não conseguíamos pegar taxi – parecia que todo mundo estava indo embora naquele mesmo momento – foi uma loucura. Ficamos mais de meia hora na rua correndo de cima pra baixo pra pegar um ônibus. Nem tentamos dar sinal pra algum taxi porque todos estavam lotados.
Uma determinada hora um taxi parou para desembarcar algumas mulheres e as pessoas – incluindo a Claudia com o Leo no colo – voaram pra pegá-lo. As moças que desceram do carro fizeram uma espécie de cordão de isolamento e deixaram a gente entrar no taxi. Foi a nossa salvação.
As pessoas na rua quase se jogavam em frente ao taxi tentando pará-lo e o motorista seguia. Chegamos em casa pouco depois da meia noite e o Leo estava exausto. Na realidade todos estávamos! Fomos direto pra cama. O Leo dormiu em 10 minutos e a Claudia e eu ainda ficamos conversando até 1 e pouco da manhã.
#VaiCarol
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