Me, myself and Leo

Como diplomata a Claudia, às vezes, tem que fazer algumas viagens. Essa é a segunda vez que ela tem que viajar para visitar um americano e eu fico com o Leo.
Ela foi quarta-feira pra não-sei-onde e voltou hoje. Dessa vez foi mais tranquilo: já passamos pelas duas noites e o Leo não chorou chamando pela mãe. Da outra vez ela se ausentou pelo mesmo tempo, mas pareceu uma eternidade de tanto que ele chorava e chamava por ela.

E dessa vez ela deixou até o carro para mim – eu precisaria dele hoje para levar o Leo no futebol – e claro que novamente o carro deu problema na minha mão. Sorte que eu só tirei ele da garagem hoje para ir ao futebol. Fomos com uma certa dificuldade: o carro morreu umas duas vezes no caminho mas conseguimos chegar. Na saída que ele não funcionou nem com reza brava! Então como eu sabia que a Claudia já estava de volta mandei um SMS pra ela contando a história.
Resumo de tudo: até o professor do Leo tentou fazer com o que o carro funcionasse, mas o bendito morria toda vez que alguém tentava colocar ele na posição D (drive – é um carro automático). Então, no final de todas as aulas, ficamos conversando e eu descobri que ele também fala português. Ô mundo pequeno!
Quando a Claudia saiu do consulado, as 17h, ela pegou uma carona com a Beth e foi nos buscar. Só ela pra fazer aquele carro andar! Mesmo assim ele tava morrendo toda hora... Então ela decidiu que iria alugar um carro porque ela tinha um evento do consulado para ir hoje a noite. Mas não conseguimos alugar um carro porque as poucas locadoras que encontramos abertas não tinham carro disponível.
Nesse meio tempo pensamos em ir até o aeroporto para alugar um carro lá. Passamos no posto, colocamos gasolina e depois de alguns km o carro voltou a funcionar como se não tivesse acontecido nada. Eu até zoei ela falando que era falta de gasolina.
Desistimos de alugar o carro no aeroporto e voltamos pra casa. Ela se arrumou, jantamos e quando ela foi sair pro evento do consulado o que acontece? O carro não pegou! Nem sinal!
Amanhã vamos alugar um carro... Mas por hoje, quando ela entrou de novo em casa, o Leo já estava pronto pra dormir, mas ele “pegou fogo”. Fomos pro quarto dela, ele brincou um pouco até eu convencer ele a ir pro quarto dele.

Fomos os quatro (Claudia, Leo, Ruby e eu) pro quarto do Leo e nada dele dormir. A Claudia decidiu sair com a Ruby pra ela fazer xixi e eu fiquei com o Leo. Ele brigou bravamente com o sono. Todo vez que ele estava quase dormindo ele falava alguma coisa, pedia água, chamava pela mãe, qualquer coisa... Até que a Claudia voltou pro quarto dele com a gente.
Mais um tempo e nada desse menino dormir. Até que ela entregou os pontos e chamou ele pra dormir com ela. Ele foi. E o que aconteceu em seguida me deixou emocionada:
Ele foi pro quarto da mãe dele e perguntou onde eu iria, eu disse que iria pro meu quarto. Ele falou que não, que me queria junto com eles. Tive que ficar na cama da mãe dele, com os dois, até ele pegar no sono. E ele deitou de atravessado na cama só pra ficar abraçadinho comigo! Foi muito gostoso!

Ah, dessa vez não teve welcome home. Mas talvez em março ela tenha que passar uma semana na Alemanha para um treinamento e daí eu faço um novo welcome home pra ela.

#VaiCarol

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