E a neve chegou!!! Na quinta-feira o Alec não teria aula porque uma professora dele faleceu e o enterro seria naquele dia, então a mãe de um amiguinho me pediu se eu poderia ficar com o menino também, falei que tudo bem e ela me pagaria extra. Acontece que quando eu saí do meu quarto eu tive uma das visões mais lindas desde que eu cheguei aqui: estava nevando! Com flocos relativamente grandes e suficiente para acumular no chão... Tudo branquinho, igual à cena de filme... Mas daí bateu o desespero: eu teria que levar e buscar o Briggs pra escola e buscar o Bennedit na casa dele... Acontece que a neve não acumula só nos quintais e nas calçadas, ela acumula na rua também e eu estava com medo de dirigir na neve... Foi quando a Kristin veio com a solução perfeita: o Briggs não iria pra escola e ela ligaria para a mãe do Bennedit e pediria para ela trazê-lo aqui. E assim fizemos. Foi uma festa: nos agasalhamos bem e fomos até o parquinho aqui perto de casa para brincar na neve, os meninos
Bom, todos sabem como eu vim parar aqui... Sou uma das “observadoras” da cidade de Mococa, comecei no VI ENA e éramos somente duas meninas de uma cidadezinha do interior de São Paulo em um grupo que parecia ser de milhares de adolescentes. Confesso que eu estava acostumada a participar de encontros (era membro ativa da Igreja católica na minha cidade), mas nunca tinha visto nada tão grandioso e onde eu tivesse vez e voz. Fiquei impressionada com a abertura, com o acolhimento que tivemos, com a organização e com a possibilidade de me fazer ouvir. Lembro-me do meu primeiro GT, fotografia, com a Claudinha de Lavras, onde desenvolvemos um texto a várias mãos e a sensação de realmente fazer parte do grupo como um ser pensante e não apenas alguém que está para “engolir e digerir” o que era dito. Naquele ano já deixei amigos lá, chorei na despedida, prometi retornar no ano seguinte e voltei para casa com gostinho de quero mais. Alguns meses depois ouvi falar do I EMA e, claro que,
Como diplomata a Claudia, às vezes, tem que fazer algumas viagens. Essa é a segunda vez que ela tem que viajar para visitar um americano e eu fico com o Leo. Ela foi quarta-feira pra não-sei-onde e voltou hoje. Dessa vez foi mais tranquilo: já passamos pelas duas noites e o Leo não chorou chamando pela mãe. Da outra vez ela se ausentou pelo mesmo tempo, mas pareceu uma eternidade de tanto que ele chorava e chamava por ela. E dessa vez ela deixou até o carro para mim – eu precisaria dele hoje para levar o Leo no futebol – e claro que novamente o carro deu problema na minha mão. Sorte que eu só tirei ele da garagem hoje para ir ao futebol. Fomos com uma certa dificuldade: o carro morreu umas duas vezes no caminho mas conseguimos chegar. Na saída que ele não funcionou nem com reza brava! Então como eu sabia que a Claudia já estava de volta mandei um SMS pra ela contando a história. Resumo de tudo: até o professor do Leo tentou fazer com o que o carro funcionasse, mas o bendito morria
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