Uma semana em um post
Segunda-feira, 28/05, foi feriado: memorial day. Esse dia é uma homenagem à todos os soldados que morreram nas guerras. E olha que não são poucos!
A tarde Claudia foi com o Leo pra casa da mãe dela e falou que se eu não quisesse ir, estaria liberada pra fazer qualquer coisa. Confesso que a minha vontade era de ficar em casa – eu estava realmente cansada – mas resolvi seguir a sugestão dela e ir passear. Dessa vez fui para o bairro latino – leia-se mexicano.
Ela me deu uma carona até a estação de metro, me explicou como chegar no bairro latino e como voltar pra casa e lá fui eu! Com a cara e a coragem. Cheguei certinho na estação de metro e fui comprar o ticket. Só que há duas companhias de metro, cada uma vai pra um lado diferente, as vendas dos tickets são feitas por maquinas no estilo ‘faça você mesmo’ e eu comprei um ticket de 4 dólares da companhia errada!!!
Quando decidi perguntar era tarde demais eu já estava com o ticket e não sabia – ainda não sei – o que fazer com ele. Guardei e fui comprar outro! Mas essa máquina era mais complicada ainda e “perdi” 5 dolares – na realidade 1,50 – porque um cara tentou me ajudar, eu apertei os botões antes da hora, ah! Um rolo!!! Eu sei que vendi pra ele um ticket de 5 dólares por 3,50 dólares que, teoricamente, era o ticket que eu precisava. Mas depois descobri que poderia usar o ticket de 5 dolares. Enfim, serviu pra eu aprender como mexer naquelas máquinas malucas!!!
Peguei o metrô, desci na estação certa e confesso que me decepcionei um pouco ao chegar no bairro latino. Na realidade acho que fiquei muito impressionada com o bairro chinês e esperava alguma coisa tão legal quanto por lá. Mas não tinha nada. Só umas banquinhas de vendendo fruta nas calçadas, o povo parecendo tudo mexicano e falando espanhol – até os atendentes do Mac Donalds – e quase todas as lojas fechadas por causa do feriado. Fiquei tão decepcionada que não tive vontade nem de tirar fotos... Mesmo assim andei por tudo lá e valeu o passeio, mas se você vem à San Francisco sem muito tempo eu não recomendo o bairro latino. Parece demais com o Brasil...
O bom de toda essa história é que agora também já me sinto segura pra andar de metrô por aqui e junto da estação do metrô tem um shopping enorme. Na volta fiquei zanzando por lá por um tempão. Mas daí eu estava cansada e decidi voltar pra casa.
Saí do metrô por onde eu tinha entrado e comecei a andar procurando a rua onde a Claudia havia me deixado. E cadê a rua??? Depois de andar um pouco mais do que eu achava que deveria eu encontrei um carro de polícia. Não tive dúvidas: fui até perto do carro e abri meu mapa pra tentar me achar. Mas o mapa não ajudou muito. Quem me ajudou foi o policial. Ele perguntou se eu estava perdida, eu respondi que mais ou menos e falei para onde queria ir. Ele me passou as direções e eu segui rigorosamente o que ele falou.
O problema é que ele falou que depois que eu andasse umas 5 quadras eu acharia a rua aqui de casa. Andei 5 quadras, 6 quadras, 7 quadras, 8 quadras – tudo morro acima – e nada de achar a bendita rua! Comecei a achar que o guarda tava mais perdido que eu! Peguei o mapa de novo e comecei a procurar onde eu estava. Achei! E descobri que faltavam só dois quarteirões pra chegar na rua aqui de casa. O guarda sabia o caminho, só não soube contar direito a quantidade de quarteirões que eu deveria andar.
Mas como nem tudo são flores, depois de me achar veio a pior parte!!! Uma quarteirão tão íngreme que a calçada é toda de escada pra gente subir. Confesso que eu só pensei em contar quantos degraus haviam depois de estar mais ou menos no meio da escadaria, mas pelo menos tirei algumas fotos.
Cheguei em casa quase 18h e só o Bow estava em casa, escrevi o post sobre domingo e lá pelas 7 e pouco ele me perguntou se eu estava com fome, eu falei que não. Perguntei se ele estava e ele falou que também não estava. Daí ele me perguntou se eu queria sair para dar uma caminhada com ele, beber alguma coisa e depois jantar. Topei!
E nosso passeio foi super legal! Não saímos aqui dos arredores de casa, mas fomos até o bairro italiano – que é mais legal que o bairro latino – pelo menos em todos os postes de luz estão pintadas as cores da bandeira da Itália. Paramos em um barzinho meio chique-alternativo – o Bow me falou que os hippies velhos que frequentam esse lugar – ele tomou uma cerveja, eu tomei uma taça de vinho e depois fomos pra um restaurante italiano. Pedimos comida – muito boa por sinal – e conversamos bastante. Ele é uma pessoa bem legal de conversar e muito interessante!
Não sei o horário que chegamos em casa – viemos de taxi – e a Claudia e o Leo haviam acabado de chegar. Dei um banhão no Leo e fomos pra cama. Ele dormiu super rápido e eu fiquei conversando com a Claudia por um tempo.
Na terça não fizemos nada. Na quarta fomos até a casa do pai da Claudia e depois fomos até o paraíso! Sim: o paraíso!!! Uma loja tipo outlet chamada Ross. Mas o bom dessa loja é que ela não vende uma marca exclusiva e sim TODAS as marcas! Eu quase surtei! Calças jeans da Calvin Klein e da Levi’s por menos de 15 dolares (+ - 30 Reais), bolsas, blusas, acessórios! Eu surtei e gastei um pouco. Não tanto quanto eu tinha imaginado que gastaria, mas não resisti! E a peça de roupa mais cara que eu comprei foi um moleton da Polo Ralph Lauren por US$29,90 (+- R$60,00) – tá esse foi caro! Mas é tão lindo que valeu a pena!!!
Fiquei tão feliz com as minhas compras, mas mesmo assim eu acabei ficando triste porque antes de entrarmos nessa loja tínhamos ido à outra, de sapatos, e eu fiquei apaixonada por um tênis, não comprei, me arrependi e fiquei reclamando que não havia comprado...
Daí a Claudia me falou que tem outras dessas lojas lá no bairro latino e que eu podia ir lá com o Leo. Eu tava com preguiça de ir até lá então decidi olhar na net pra ver se achava outra loja que não precisasse pegar metrô e achei! Tem uma “pertinho” aqui de casa, próxima a estação do metro, ladeira abaixo.
Na quinta-feira a Claudia saiu de novo, eu peguei o Leo no carrinho dele e fomos até lá! E a minha ida valeu mais que tudo no mundo! Porque além do tênis eu comprei uma sandália maravilhosa – estilo Drag Queen que eu queria há muito tempo – e gastei em torno de R$60,00 nas duas peças! Voltei pra casa radiante nem me importando de empurrar o Leo, o carrinho e minhas compras ladeira acima!!!
Hoje acordamos, tomamos café, o Leo e eu comemos alguma coisa em torno do meio dia e fomos com a Claudia para uma praia pra ela correr. A água do mar aqui é muito gelada, mas o mais estranho de tudo é que as pessoas vão pra praia de calça, tênis e casaco de moleton. E eu entro na dança. Confesso que me sinto estranha usando esse tipo de roupa na praia, mas aqui não tem outro jeito!
O Leo e eu brincamos bastante por lá e depois que a Claudia voltou viemos pra casa. Ele foi brincar um pouco no PC, eu fiz o mesmo e depois ficamos brincando ao som de Legião Urbana. Afinal ele precisa conhecer boa música brasileira, não é?
Agora já é quase meia noite... O Leo ta dormindo há um tempinho e eu também vou pra cama. Amanhã é minha folga – quero ir de novo na loja das roupas, tem uma perto da estação do metrô – e depois andar de bicicleta pela cidade, domingo vamos pra Disneyland. To super empolgada!!! Depois conto mais novidades!
#VaiCarol
A tarde Claudia foi com o Leo pra casa da mãe dela e falou que se eu não quisesse ir, estaria liberada pra fazer qualquer coisa. Confesso que a minha vontade era de ficar em casa – eu estava realmente cansada – mas resolvi seguir a sugestão dela e ir passear. Dessa vez fui para o bairro latino – leia-se mexicano.
Ela me deu uma carona até a estação de metro, me explicou como chegar no bairro latino e como voltar pra casa e lá fui eu! Com a cara e a coragem. Cheguei certinho na estação de metro e fui comprar o ticket. Só que há duas companhias de metro, cada uma vai pra um lado diferente, as vendas dos tickets são feitas por maquinas no estilo ‘faça você mesmo’ e eu comprei um ticket de 4 dólares da companhia errada!!!
Quando decidi perguntar era tarde demais eu já estava com o ticket e não sabia – ainda não sei – o que fazer com ele. Guardei e fui comprar outro! Mas essa máquina era mais complicada ainda e “perdi” 5 dolares – na realidade 1,50 – porque um cara tentou me ajudar, eu apertei os botões antes da hora, ah! Um rolo!!! Eu sei que vendi pra ele um ticket de 5 dólares por 3,50 dólares que, teoricamente, era o ticket que eu precisava. Mas depois descobri que poderia usar o ticket de 5 dolares. Enfim, serviu pra eu aprender como mexer naquelas máquinas malucas!!!
Peguei o metrô, desci na estação certa e confesso que me decepcionei um pouco ao chegar no bairro latino. Na realidade acho que fiquei muito impressionada com o bairro chinês e esperava alguma coisa tão legal quanto por lá. Mas não tinha nada. Só umas banquinhas de vendendo fruta nas calçadas, o povo parecendo tudo mexicano e falando espanhol – até os atendentes do Mac Donalds – e quase todas as lojas fechadas por causa do feriado. Fiquei tão decepcionada que não tive vontade nem de tirar fotos... Mesmo assim andei por tudo lá e valeu o passeio, mas se você vem à San Francisco sem muito tempo eu não recomendo o bairro latino. Parece demais com o Brasil...
O bom de toda essa história é que agora também já me sinto segura pra andar de metrô por aqui e junto da estação do metrô tem um shopping enorme. Na volta fiquei zanzando por lá por um tempão. Mas daí eu estava cansada e decidi voltar pra casa.
Saí do metrô por onde eu tinha entrado e comecei a andar procurando a rua onde a Claudia havia me deixado. E cadê a rua??? Depois de andar um pouco mais do que eu achava que deveria eu encontrei um carro de polícia. Não tive dúvidas: fui até perto do carro e abri meu mapa pra tentar me achar. Mas o mapa não ajudou muito. Quem me ajudou foi o policial. Ele perguntou se eu estava perdida, eu respondi que mais ou menos e falei para onde queria ir. Ele me passou as direções e eu segui rigorosamente o que ele falou.
O problema é que ele falou que depois que eu andasse umas 5 quadras eu acharia a rua aqui de casa. Andei 5 quadras, 6 quadras, 7 quadras, 8 quadras – tudo morro acima – e nada de achar a bendita rua! Comecei a achar que o guarda tava mais perdido que eu! Peguei o mapa de novo e comecei a procurar onde eu estava. Achei! E descobri que faltavam só dois quarteirões pra chegar na rua aqui de casa. O guarda sabia o caminho, só não soube contar direito a quantidade de quarteirões que eu deveria andar.
Mas como nem tudo são flores, depois de me achar veio a pior parte!!! Uma quarteirão tão íngreme que a calçada é toda de escada pra gente subir. Confesso que eu só pensei em contar quantos degraus haviam depois de estar mais ou menos no meio da escadaria, mas pelo menos tirei algumas fotos.
E nosso passeio foi super legal! Não saímos aqui dos arredores de casa, mas fomos até o bairro italiano – que é mais legal que o bairro latino – pelo menos em todos os postes de luz estão pintadas as cores da bandeira da Itália. Paramos em um barzinho meio chique-alternativo – o Bow me falou que os hippies velhos que frequentam esse lugar – ele tomou uma cerveja, eu tomei uma taça de vinho e depois fomos pra um restaurante italiano. Pedimos comida – muito boa por sinal – e conversamos bastante. Ele é uma pessoa bem legal de conversar e muito interessante!
Não sei o horário que chegamos em casa – viemos de taxi – e a Claudia e o Leo haviam acabado de chegar. Dei um banhão no Leo e fomos pra cama. Ele dormiu super rápido e eu fiquei conversando com a Claudia por um tempo.
Na terça não fizemos nada. Na quarta fomos até a casa do pai da Claudia e depois fomos até o paraíso! Sim: o paraíso!!! Uma loja tipo outlet chamada Ross. Mas o bom dessa loja é que ela não vende uma marca exclusiva e sim TODAS as marcas! Eu quase surtei! Calças jeans da Calvin Klein e da Levi’s por menos de 15 dolares (+ - 30 Reais), bolsas, blusas, acessórios! Eu surtei e gastei um pouco. Não tanto quanto eu tinha imaginado que gastaria, mas não resisti! E a peça de roupa mais cara que eu comprei foi um moleton da Polo Ralph Lauren por US$29,90 (+- R$60,00) – tá esse foi caro! Mas é tão lindo que valeu a pena!!!
Fiquei tão feliz com as minhas compras, mas mesmo assim eu acabei ficando triste porque antes de entrarmos nessa loja tínhamos ido à outra, de sapatos, e eu fiquei apaixonada por um tênis, não comprei, me arrependi e fiquei reclamando que não havia comprado...
Daí a Claudia me falou que tem outras dessas lojas lá no bairro latino e que eu podia ir lá com o Leo. Eu tava com preguiça de ir até lá então decidi olhar na net pra ver se achava outra loja que não precisasse pegar metrô e achei! Tem uma “pertinho” aqui de casa, próxima a estação do metro, ladeira abaixo.
Na quinta-feira a Claudia saiu de novo, eu peguei o Leo no carrinho dele e fomos até lá! E a minha ida valeu mais que tudo no mundo! Porque além do tênis eu comprei uma sandália maravilhosa – estilo Drag Queen que eu queria há muito tempo – e gastei em torno de R$60,00 nas duas peças! Voltei pra casa radiante nem me importando de empurrar o Leo, o carrinho e minhas compras ladeira acima!!!
Hoje acordamos, tomamos café, o Leo e eu comemos alguma coisa em torno do meio dia e fomos com a Claudia para uma praia pra ela correr. A água do mar aqui é muito gelada, mas o mais estranho de tudo é que as pessoas vão pra praia de calça, tênis e casaco de moleton. E eu entro na dança. Confesso que me sinto estranha usando esse tipo de roupa na praia, mas aqui não tem outro jeito!
Agora já é quase meia noite... O Leo ta dormindo há um tempinho e eu também vou pra cama. Amanhã é minha folga – quero ir de novo na loja das roupas, tem uma perto da estação do metrô – e depois andar de bicicleta pela cidade, domingo vamos pra Disneyland. To super empolgada!!! Depois conto mais novidades!
#VaiCarol
Olha posso até estar enganado, mas já vi ladeiras mais íngremes em Jundiaí, sem direito a escada!
ResponderExcluirE se continuar gastando desse jeito o prefeito de SF vai te dar a chave da cidade! hehehe.... Ou a receita federal brasileira não te deixa entrar com essa "muamba" toda....
Não! Definitivamente você não viu! É que as fotos não fazem jus à realidade... Pra você ter noção os carros tem que estacionar a 90° pra ficarem parados.
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