Temos uma criança traumatizada

Chegamos quarta-feira e já na quinta de manhã a Claudia embarcou pra Boston, pra uma reunião dos ex-alunos realizada pela escola onde ela cursou o ensino médio. Sinceramente eu acho a ideia super legal. Ela me falou que eles vão ficar nos alojamentos que eles usavam nos tempos de estudante, há um tour pela escola para mostrar todas as mudanças, as novas instalações e talz e o pessoal fica por lá por 4 dias! Bem que eu queria que isso acontecesse no Brasil! Eu iria amar voltar à Eletrô para um “passeio” desses e além de reencontrar ex-professores, encontrar ex-colegas de classe e todo aquele povo que eu convivi por alguns anos!

Mas o post não é sobre isso! A Claudia deixou um pouco de dinheiro pra mim porque eu falei que queria ir ao cinema com o Leo pra assistir Madagascar 3 – ele adora assistir o desenho dos Pinguins de Madagascar – e ele estava um pouco empolgado pra assistir o filme.
Então resolvi ir ao cinema na sexta, o dia da estréia. O Bow nos deu uma carona até o cinema e chegando lá o Leo começou a ficar com medo. Ele me perguntava: “Carol, esse cinema vai voar?” – lembrando do Soarin’ Over California, um cinema onde saímos “voando” por cima de tudo na Disneyland – e eu respondia que não, que não ia voar, que era um cinema igual ao que a gente tinha ido na Africa.
Depois de um tempo ele me perguntou: “Carol, vai ficar escuro?” e eu respondi que não porque a gente ia sentar perto das luzes e ele não precisava ficar com medo. E por último ele perguntou: “Carol, vai ficar alto?” – se referindo ao volume do cinema. E dessa vez eu menti falando que não, que não seria alto.
Tentei fazer ele relaxar vendo cartazes do filme e tirando algumas fotos. E aparentemente funcionou, mas quando chegamos no guichê pra comprar os ingressos ele começou a perguntar tudo de novo...



Comprei os ingressos e demorei um pouco para descobrir onde eram as salas do cinema, pois estávamos no térreo de um prédio de 7 andares. Então na dúvida fiquei esperando o povo sair da fila do ingresso e segui uma família. Eles foram para o 3° andar e a gente junto. Chegando lá comprei pipoca e Coca-Cola – com direito ao refil da pipoca – mas a pipoca era tão grande que nem comemos tudo, quanto mais pedir refil...



E eu fui procurar a entrada pra sala do cinema... O lugar é enorme! Quando entramos na parte das salas dos cinemas – eu contei 15 salas com direito a pelo menos 1 sala IMAX – ele voltou a perguntar tudo de novo... E eu fui falando que não era uma ride, que não ia voar, que não era alto e que a gente ia sentar perto da luz pra não ficar escuro...
Encontrei a sala e para a minha sorte já estava passando algum tipo de propaganda. Sentamos e começamos a comer a pipoca até o filme começar. Quando as luzes começaram a apagar ele já veio pro meu colo e assim foi todo o tempo.

Na saída ele falou que gostou do filme e que queria ir de novo. Depois eu fui procurar um lugar pra comer – comentei que a sessão foi às 11h da manhã e que saímos de casa sem café da manhã? – comprei um lanche do Subway pra mim e fui pro Mac com ele. Pra ele eu comprei um Mac Lanche Feliz e mais batatinha frita e Coca-Cola pra mim. Comemos no Mac e voltamos pra casa.

Na volta pra casa foi mais fofo ainda. Eu tinha pensado em pegar o cable car porque é a maior subida. O Leo falou que queria subir andando e eu comentei que era longe e que seria ruim de subir a pé porque era muito íngreme e eu não iria pegá-lo no colo, que ele teria que fazer todo o caminho andando. Ele olhou pra mim e falou: “Carol, eu posso fazer isso. Eu sou um menino crescido!” Eu me derreti e subimos a pé.
E ele subiu que foi uma gracinha: não reclamou e nem pediu colo nenhuma vez, só paramos algumas vezes pra ele descansar e eu tirei algumas fotos.



Chegamos em casa, brincamos um pouco, jantamos, banho-banho, dente-dente, cama-cama.

#VaiCarol

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