Brasil-sil-sil

Sei que praticamente desapareci daqui depois que cheguei aqui no Brasil, mas mais uma vez as coisas estão em um ritmo frenético e eu não consegui atualizar o blog...

Então vamos do começo: a viagem de volta pra casa!!!

Aliás, que viagem? Meu voo estava marcado para quinta-feira, 28/06/2012, as 22:08h. A Claudia e o Leo iriam em outro voo, às 14:30h do mesmo dia. O deles teria uma conexão em Miami e o meu era um voo direto. Eles chegariam no Brasil apenas 2 horas mais cedo que eu. E eu já havia combinado com a Claudia de ir direto para Valinhos quando chegasse no Brasil, então só nos veríamos no domingo a noite.

Bom, fizemos o check-out no hotel às 12:30h – para não termos que pagar uma diária extra – almoçamos em uma padaria tipo a Romana próximo do hotel e eu fui com a Claudia e o Leo para o aeroporto deles para ajudar com as malas e também “matar” o tempo até as 18:10h quando o transporte que a Claudia contratou me pegaria no hotel.
No aeroporto deles foi tudo bem, despachamos as malas, dei tchau pros dois e peguei o metro de volta pro hotel. Fiquei no saguão do hotel, lendo e esperando o tempo passar. Lá pelas 17h o bar do hotel foi ficando cheio e eu confesso que desejei uma taça de vinho. Mas nem pensei na possibilidade porque não tinha dinheiro pra isso.
Uns 20 minutos antes do horário previsto para a van chegar eu falei com o recepcionista que estava esperando o transporte e ele me falou que eu poderia tomar um vinho no bar, por conta da casa – daí eu descobri que tem essa espécie de happy hour no bar do hotel todo dia, com bebida grátis pro povo. Tomei um champagne maravilhoso e as 18:18h a van ainda não havia chego. Conforme a Claudia me orientou eu pedi ao recepcionista do hotel que ligasse para a cia que faria meu transporte para perguntar o que houve. Foi então que eu descobri que eles não entram no hotel, é preciso esperá-los do lado de fora. A atendente me falou que mandaria outro veículo e que eu deveria esperar lá fora. Foi o que eu fiz. Fui pra fora e uns 20 minutos depois nada de transporte ainda!!
Entrei no hotel mais uma vez e outra vez o recepcionista ligou para lá. Dessa vez foi ele quem falou com a atendente. Disseram pra ele que tinham ido lá por duas vezes e que eu não estava lá fora. A respeito da primeira vez eu não posso falar nada, mas da segunda vez não apareceu ninguém. Mas como eles alegaram que foram e eu não estava disseram que eu teria que pagar a transporte dessa vez – a Claudia já havia pago para mim. Falei que pagaria e fui pra fora. Dessa vez o transporte apareceu.

Peguei a van em torno das 19:30h, meu embarque começaria às 21h e o aeroporto era bem longe do hotel. Sem falar que é tipo um transporte coletivo que vai “recolhendo” as pessoas ao longo do caminho, então cheguei no aeroporto as 20:30h. Claro que não paguei de novo. O motorista não falou e eu também fiquei quieta, achei injusto pagar duas vezes por um serviço que foi mal prestado por uma única vez – depois, conversando com a Claudia, ela me falou que eu fiz bem de não pagar de novo.
Corri pra dentro do aeroporto. Eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, com duas malas enormes, minha mochila do notebook cheia de coisas e uma outra mochila, pequena, que eu estava usando como bolsa. Fiz o check-in, peguei meu boarding pass, despachei as malas e corri pro portão de embarque. Já era o horário previsto para o embarque. Quando vi a direção do portão de embarque decidi passar no banheiro e foi quando eu ouvi uma mensagem dizendo que nosso portão de embarque –C14 - havia sido transferido para o C2 – do lado do banheiro. Fiz xixi e corri pro portão C2.
O portão já estava lotado, as pessoas já estavam se organizando para o embarque e deram a noticia que nosso voo havia sido CANCELADO. Foi um choque! Um monte de gente gritando e falando “de novo?”, “isso não é possível”, “até quando vão fazer isso com a gente?”. Mandaram a gente se organizar em uma fila que nos dariam maiores informações.
A fila estava enorme e lá em conheci uma moça, brasileira, com dois meninos. Ela mora nos States há uns 10 anos, é casada com um americano e estava vindo pra Campinas pra visitar a família dela. O menino mais velho fala e entende um pouco de português, mas o caçula não.
Ficamos conversando e fomos nos ajudando. Ela me ajudando com o inglês –porque nessa altura eu estava super insegura com medo de não entender alguma informação importante – e ela nervosa sem saber o que fazer direito com os meninos.

Agora vou resumir: 5 horas depois, sem malas e exaustos chegamos ao hotel que a cia aérea disponibilizou pra gente. Eu não tinha nenhuma troca de roupa nas minhas mochilas. Mesmo assim tomei um banho e dormi. Eu havia combinado com a Juliana – a brasileira que eu conheci na fila – que iríamos acordar em torno das 9h para tomar café e voltarmos pro aeroporto, pois nosso novo voo estava previsto para decolar às 13:30h da sexta-feira.
Bom, assim fizemos: às 9h fomos tomar café e pegamos uma van do hotel para o aeroporto às 10:30h. Chegamos no portão de embarque em torno das 11h e nosso voo já estava marcado como delayed – atrasado. Consegui entrar um pouco na net e avisar minha mãe que estava tudo bem, mas que eu não sabia que horas eu iria chegar no Brasil. Também descobri que haviam pessoas que estavam tentando vir para o Brasil desde a quarta-feira à noite e que eles tinham tido seus voos cancelados por duas vezes (quarta e quinta-feira), é tinha gente numa situação pior que a minha!

Às 13h nosso voo ainda constava como delayed, mesmo assim começaram a embarcar a gente no avião. Logo que todo mundo entrou o piloto começou a falar pro povo sentar que o avião já iria decolar, mas o “porta-malas” do avião estava aberto bem na minha janela e eu sabia que a gente não iria decolar tão cedo... Depois de milhões de avisos do piloto para todo mundo sentar que a aeronave decolaria em alguns minutos saímos do chão as 15h – com 1:30h de atraso.

O voo se passou sem maiores problemas. Eu viajei super confortável e até brinquei que estava na “primeira classe de pobre” porque eu tinha 3 poltronas só pra mim e eu cabia certinho deitando nelas. Também já tinha combinado com a minha madrinha de me pegar no aeroporto. Chegamos no Brasil 1:30h da manhã do sábado, mas até descer do avião, passar pela Polícia Federal pra fazer o “cara-crachá”, pegar as malas e dar uma voltinha no freeshop já era super tarde... Bom, pra minha sorte as minhas malas foram praticamente as primeiras a aparecer na esteira porque quando eu saí do freeshop vi umas 15 pessoas do meu voo – no final dava pra reconhecer todo mundo – no guichê de reclamação de bagagem perdida.

Enfim, comprei a passagem do ônibus que faz a ligação Cumbica-Congonhas e avisei minha madrinha que o ônibus sairia às 3h da matina. E assim foi. Cheguei em Congonhas 3:50h da manhã, eles já estavam me esperando e fomos pra casa deles. Como eu cheguei no Brasil na madrugada do sábado achei melhor não ir pra Campinas, só seria cansativo. Então fiquei em São Paulo e domingo à noite vim pra nossa nova casa.

Aliás, casa não, apartamento. E que apartamento. Estamos localizado no bairro dos Jardins e aqui é mais chique que eu tinha imaginado! Estamos em um prédio de 1 apartamento por andar. São 3 suites + sala de visita, sala intima, sala de jantar, copa, cozinha, área de serviço, quarto de empregada + banheiro e lavabo. Ao todo são 4 banheiros e 1 lavabo.

Na segunda a Claudia já foi trabalhar e eu fiquei em casa com o Leo. Eu dei uma limpada no apto e deixei o Leo brincando com o Ipad. Na terça eu descobri o Parque Trianon – sim, em frente ao MASP, na Avenida Paulista – e fomos brincar por lá. O Leo se divertiu e até fez um amiguinho. O mais interessante de tudo é que ele começou a falar em inglês com as crianças até que eu percebi e falei que ele precisava falar em português porque aquelas crianças só falavam português.

Na quarta a noite o Marcelo – pai do Leo – chegou. Ele veio buscá-lo para passar as férias no Rio e na quinta, depois que o pessoal da net terminou de instalar TV e internet aqui em casa às 18h eu fui pra Valinhos.
Cheguei em Campinas em torno das 21h e a Carol foi me buscar na rodoviária. Fomos pra minha mãe, comemos uma pizza e lá pela 1h a Carol foi embora.
Na sexta minha mãe foi trabalhar e eu fiquei por lá. Fui na tia Tata, vi o Neto, a Angie, a Di, alguns amigos. No sábado fui pro Sebastian Bar e domingo peguei minha mãe e fomos pra Mococa.

À noite sai com a Raissa e o namorado dela e segunda voltamos pra casa. Na terça fiquei em casa e à noite fui ver o Jes. Na quarta acordei cedo e voltei pra Sampa, pois a Ruby chegaria às 16h e a Claudia pediu para eu ir ajudá-la no aeroporto pra pegar a Ruby. Mas isso fica pro próximo post...

#VaiCarol

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