Um passeio inesperado

A noite de segunda para terça não tão calma quanto a noite anterior. O Leo acordou em torno das 2h da manhã e por uns 40 minutos ficou me chamando até cair no sono pesado. Mas nessa eu que fico sem dormir, pois cada vez que ele me chama eu levanto, vou até o quarto dele, vejo o que ele quer e volto pro meu. Bom pelo menos eu ainda não tinha dormido até a primeira vez que ele me chamou.

Eu acho que peguei no sono em torno das 3h da manhã e às 5:30h o Leo me chamou novamente. Fui ver o que ele queria e tive a impressão que ele estava mais quente do que deveria estar, mas como eu estava até bêbada de tanto sono não prestei muita atenção. Acontece que 10 minutos depois o Leo estava na porta do meu quarto vomitando. Levei ele correndo pro banheiro, ele começou a chorar e a me perguntar por que ele estava vomitando. Coloquei ele na cama novamente e a Claudia apareceu. Foi ela que notou que ele estava fervendo de febre. Ele também estava reclamando muito de dor de cabeça, nas juntas e ficava pedindo pra gente ajudar ele.
Confesso que em quase 1 ano que estou com eles nunca tinha visto ele reclamar tanto por estar doente, ficamos preocupadas e decidimos ir pro hospital. Pegamos o Leo, um cobertor – eu peguei uma troca de roupa pra ele porque ele morre de vergonha de sair na rua de pijamas – deixei um bilhete pra Edna, nossa faxineira que começou naquela terça-feira e fomos pro hospital.

Ao chegar no hospital a enfermeira mediu a temperatura dele e constatou que ele estava com 39,2°C. Ela ainda tentou dar lição de moral na gente dizendo que devíamos ter medicado ele em casa pra febre, mas eu respondi dizendo que tínhamos acabado de nos mudar da África do Sul pra cá e que nossas coisas ainda não haviam chego, que a gente não tinha nem termômetro em casa e que foi por isso que fomos pro hospital. Ela saiu correndo com a gente, já chamou a pediatra de plantão que examinou ele e passou os remédios: um oral, pro vômito e um supositório pra febre.
O remédio oral foi bem, o Leo é ótimo pra tomar remédio. Mas na hora do supositório ele deu trabalho. Só que as enfermeiras tem jeito e colocaram nele sem dificuldade.

Ficamos no hospital das 7:30h até as 11h, só liberaram a gente depois que ele foi medicado mais uma vez e a febre havia cedido – mas ainda não estava em 36°C – também deram café da manhã pra ele (eu aproveitei e comi um pãozinho) e viemos pra casa. A Claudia nem foi trabalhar. Chegamos em casa, almoçamos, eu conversei um pouco com a Edna e fomos os três pra cama. A Claudia e o Leo dormiram um pouco mais que eu, mas eu não posso reclamar, também descansei. Tudo bem que tive que levantar duas vezes por causa do pessoal do consulado e quando a Edna foi embora, mas do resto fiquei bem.

Passamos o dia todo medicando ele, à noite dei os remédios novamente e ele dormiu com a Claudia. Hoje ele não foi pra escola porque ainda estava febril. Ele passou o dia todo na cama e até dormiu um pouco a tarde, mas em torno do meio dia a febre cedeu e não voltou mais.
Ruim é que ele ficou gripado. O dia todo espirrando e com o nariz escorrendo... Mas agora ele ta melhor e amanhã, se tudo continuar bem, vamos pra escola. E o pior é que a Claudia e eu também estamos ficando gripadas...

Agora vou ler um pouco e dormir... Amanhã acordo as 5:30h da matina pra dar conta de tudo antes de sairmos pra escola... Espero que sejam só alguns dias pra eu ir com ele pra escola... Acho que não vou aguentar muito tempo não...

#VaiCarol

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