Sensações
Bom, todos sabem como eu vim parar aqui... Sou uma das “observadoras” da cidade de Mococa, comecei no VI ENA e éramos somente duas meninas de uma cidadezinha do interior de São Paulo em um grupo que parecia ser de milhares de adolescentes. Confesso que eu estava acostumada a participar de encontros (era membro ativa da Igreja católica na minha cidade), mas nunca tinha visto nada tão grandioso e onde eu tivesse vez e voz. Fiquei impressionada com a abertura, com o acolhimento que tivemos, com a organização e com a possibilidade de me fazer ouvir. Lembro-me do meu primeiro GT, fotografia, com a Claudinha de Lavras, onde desenvolvemos um texto a várias mãos e a sensação de realmente fazer parte do grupo como um ser pensante e não apenas alguém que está para “engolir e digerir” o que era dito. Naquele ano já deixei amigos lá, chorei na despedida, prometi retornar no ano seguinte e voltei para casa com gostinho de quero mais. Alguns meses depois ouvi falar do I EMA e, claro que,...